De jornaleiro a colunista Publicada 15 de Julho de 2010 - 10:57
Olá amigos! Feliz ou não, precisava comparecer de novo, faz parte de meu destino, a vida de um Jornaleiro. Não desliguei, apenas afastei fisicamente da terra de meus sonhos em busca um amanhã que poderia ser reportado por conquistas ou erros. A todo o momento renascia uma história como se vida tivesse.
Voltava no tempo, reencontrava com minha juventude carregando informativos como um jornaleiro a falar da história de Mariana. Noutros momentos que o tempo marcou ouvindo colunistas que retratavam ainda mais a descrição da terra e deste povo que sempre amei. Devo desligar de tantas chatices que o mundo nos envolve e assim tentar distribuir melhor meu tempo, desta forma traçar lembranças, que poderão ser até um dia publicadas, como por exemplo, recordando do antigo cinema de Mariana? Lembraram?
Era uma casa que marcava a cultura através das fitas cinematográficas, um monumento de apresentações, do teatro, cujas peças eram quase que escritas diariamente. Notávamos nesta época os autodidatas, criando cenas que muitas vezes nasciam dos Seminários Menor/Maior, outras tiradas do Colégio Previdência, grande exemplo, que tinha outrora o internado e externato e uma administração a cargo das irmãs, que até hoje é fonte de ensinamento.
Mas não nascia somente ai, o grande teatro, também tinha seus contos criados nas ruas, calçadas às vezes molhadas pela neblina das noites onde outros pensadores, contavam fatos que eram traduzidos para uma historia e rapidamente passavam a ser apresentado como comédia, muitas vezes no palco do cinema da antiga Mariana, que estão deixando morrer aos poucos. Gostaria que um colunista pudesse descrever a história não muito distante, aproveitando para em nome do povo “pedir a reabertura do CINEMA, tal como era”.
Sabemos que cada um de nós possui erros, defeitos para muitos, mesmo como um errante quem sabe poderia ser a luz para uma grande inspiração de um dos escritores de Marianenses. O jornal de teria uma paginação fazendo reviver, a terra, o amor e a saudades. Guardei, mas nunca quis unicamente para o meu saber, quem sabe para ser fonte inovada da nossa terra, quem sabe revivendo a educação, fonte de minha transformação, para voltar livremente trazendo o verdadeiro amor, distante da política, unindo a todos, nativos ou não, a busca da liberdade para Mariana, hoje desgastada pelo esquecimento.
Perdão pelos meus erros, pois eles não transmitem injustiça, esta que em nome da lei tenta limitar o desenvolvimento da comunidade que tem escrito em sua história ser marca da arte, do barroco e da cultura. Muitos, não sabem o que significa esta terra no contexto de Minas, do Brasil e do Mundo. São filhos distantes de suas terras que jamais construíram por Mariana. Mas não é como a vida de um jornaleiro que tenta transformar-se num colunista por acaso, para servir como mostra da vida de um “jornaleiro a colunista”.
Lembro nos idos de 1964 e seguintes, quando as fontes dos acontecimentos eram transcritas nos jornais e estes apreendidos em nome do regime ditatorial. Era bom ouvir dos mais vividos as histórias da política brasileira, do golpe de 64. Era comum ouvir! Fulano...? Sim, ele foi preso, nada mais se sabia. Cumprimentar um jornaleiro poderia ser motivo de prisão.
Tendo passado este tempo, queria encontrar fatos inovados de uma Mariana e seu povo sem sofrimento. Somos nossos "próprios donos". Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que soprar a impaciência e a raiva dos outros, este não pode nos afetar. Outrora Mariana viveu uma de suas maiores fases, as informações brotavam na cultura emana de um povo que até então era feliz. Analisando o passado e presente, notamos que a liberdade, jamais pode deixar acabar Mariana, primeira Capital Mineira e sua historia.