Na manhã da quinta-feira (01), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) por meio de uma reunião virtual com representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), discutiram medidas do setor de planos de saúde que possam colaborar de maneira ainda mais efetiva para o combate à pandemia de Covid-19 e para o fortalecimento do sistema de saúd Os participantes da reunião representantes da ANS, foram a chefe de Gabinete, Lenise Secchin, e a diretora-adjunta de Normas e Habilitação dos Produtos, Carla Soares; e pela Fiocruz, o vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Mario Moreira, o Chefe de Gabinete, Juliano Lima e o Assessor Especial da Presidência, Carlos Maciel. O diretor-presidente da ANS, Rogério Scarabel falou do intuito da parceria “O objetivo dessa aproximação é unir esforços e definir ações concretas que possam ser adotadas em prol de toda a sociedade. É fundamental que todo o sistema de saúde esteja alinhado e comprometido no combate a essa pandemia”. Posteriormente, o diretor de Normas e Habilitação das Operadoras, Paulo Rebello, afirmou que o maior envolvimento do setor de planos de saúde no combate à Covid-19 foi assunto da conversa recente com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga: “Vamos ter uma reunião de diretoria com o ministro para aprofundar o assunto, mas já queremos identificar como o setor pode contribuir e nos colocar à disposição da Fiocruz”, enfatizou Rebello. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, ressalta a importância da colaboração do setor privado para as ações de saúde, além de destacar que existe diversas frentes de atuação possíveis. “A sociedade tem que estar mesmo mobilizada, mas é preciso ter um direcionamento de como atuar”, pontuou. “A aquisição de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) para a produção interna e a vinda de mais vacinas prontas são de grande importância neste momento. Mas temos que considerar que há uma crise de oferta de vacinas em todo o mundo, então é preciso uma maior aproximação com governos de países produtores para que autorizem suas fábricas a liberar parte de sua produção ao Brasil”, explicou. Nísia, ainda afirma que Fiocruz segue com a produção de vacinas e a expectativa é que será possível ampliar a cobertura vacinal a partir de maio. Até julho, a Fiocruz pretende atingir 45 milhões de vacinas produzidas. |