Com um grande número de informações à disposição da população, há ainda quem vá às redes sociais para dizer que não confia nos imunizantes ou espalhar notícias falsas sobre o tema. Cientistas, médicos, políticos e intelectuais de todo o mundo são muito claros em defender a melhor solução para se acabar com a pandemia do novo coronavírus: vacinação em massa.
O movimento antivacina, que tem ganhado espaço em diferentes países, ignora todos os benefícios que o investimento em imunizações no geral trouxe para a humanidade, especialmente após o século XX. No Brasil, por exemplo, as vacinas foram fundamentais para o controle de doenças como tuberculose, meningite e sarampo.
Quem tem mais de 50 anos provavelmente conheceu alguém que sofreu algum tipo de paralisia motora depois de ter contato com o vírus da poliomielite. Entre as gerações seguintes, é mais difícil encontrar casos de vítimas da doença conhecida como “paralisia infantil” graças à vacinação em massa realizada no Brasil na década de 1980. De acordo com o Ministério da Saúde, foram registrados no país 26.827 casos de poliomielite entre 1968 e 1989. A partir da década de 1990, a doença foi erradicada em território brasileiro, graças à intensa campanha de vacinação, contando inclusive com o popular personagem Zé Gotinha.