[caption id="attachment_565" align="alignleft" width="249" caption="Bruno afirma que 90% dos municípios que aderiram ao FunPrev quebraram"][/caption]
Desde que foi eleito, o vereador Bruno Mól vem demonstrando sua preocupação com o bom funcionamento da máquina pública. Por isso, na reunião extraordinária realizada no dia 07/07, o vereador foi contra o projeto de lei que reajustava a alíquota do FunPrev, o fundo de previdência do município,
Segundo Bruno, a sua preocupação se baseia no fato que muitos municípios que aderiram ao Fundo de Previdência próprio, quebraram, prejudicando milhares de servidores públicos. Para entender melhor como o FunPrev funciona, Bruno Mól procurou a gestora Ana Cristina do Valle Domingos.
Ana Cristina lhe explicou que o FunPrev ou RPPS (Regime Próprio de Previdência Social) tem como finalidade garantir os meios de subsistência necessários nos casos de invalidez, doença, acidentes em serviço, idade avançada, reclusão, morte e proteção à maternidade e à família. O Fundo só atende aos concursados da Prefeitura, totalizando 1.900 contribuintes e permitirá que eles recebam o mesmo salário de quando foram aprovados no concurso, desde que preencham alguns requisitos.
“Em quase 90% das cidades onde este tipo de previdência foi adotado, os municípios quebraram por gastarem mais que o limite de 51% com a folha de pagamento. Eu acredito que a idéia seja boa, o problema é a gestão. Na instabilidade política que Mariana se encontra hoje, qualquer um pode ser empossado e parar o trabalho, não repassando o dinheiro do INSS ao Fundo e prejudicando não só os servidores como o município”, afirmou.
O vereador lembrou ainda que já solicitou ao FunPrev relatórios sobre as atividades realizadas mas, até o momento, não obteve resposta. Ainda na reunião, os edis mostraram-se preocupados em não ter representação no Conselho que dirige o Fundo.
O vereador Bruno Mól também pediu para que fossem retirados os projetos de lei de número 60 e 66, que celebravam convênio com a ACIAM. O vereador justificou sua posição diante dos colegas. “ Não estou duvidando da idoneidade da ACIAM, que é uma entidade respeitada na cidade. Mas o projeto que nos foi apresentado possui erros materiais, como a não obrigatoriedade de prestar contas ao município. Acredito que, caso seja aprovado da forma como está, poderá trazer prejuízos para a população e para o município”, justificou Bruno Mól.
O vereador reforçou seu pedido lembrando que todo evento que use dinheiro público, deve apresentar a contabilidade. A retirada dos dois projetos, o que celebrava o convênio e o que liberava o crédito, foi apoiada por todos os vereadores.