Na Reunião Ordinária da Câmara do dia 15 de março, os vereadores de Mariana aprovaram, por unanimidade, a Lei José da Costa Athayde que regulamenta o auxílio emergencial para os trabalhadores e profissionais do segmento turístico-cultural. O auxílio é uma maneira de enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus.
A lei 32/202, que leva o nome de um dos grandes mestres do Barroco mineiro, que viveu entre 1762 e 1830, sendo um dos notáveis marianenses da história é de autoria do Prefeito interino Juliano Duarte. O projeto visa dar apoio aos profissionais do turismo e cultura que são diretamente afetados devido às medidas restritivas e tiveram suas demandas de trabalho diminuídas em virtude disso.
O auxílio presume a prestação de contas de cada beneficiário, que deverá apresentá-la no decorrer dos pagamentos e prevê orçamento no valor de R$900 mil reais via crédito adicional especial. Os valores do benefício serão de mil reais para pessoas físicas e 1,2 mil reais para pessoas jurídicas.
De acordo com um músico, pertencente ao grupo de músicos da cidade de Mariana, auxílios não agradou a todos e deixa alguns quesitos a desejar. “De acordo com a divulgação da própria prefeitura, esse projeto é cheio de falhas. Nós não tínhamos ainda procurado porque estávamos entrando em acordo entre a gente, para termos uma ideia uníssima de ninguém falar nada errado, até porque ninguém tinha conhecimento do projeto afundo. Os vereadores votaram junto com prefeito e o secretário de cultura que não ouve ninguém. Fizeram um projeto da cabeça deles sem saber o que o músico está passando. Eu estou há um ano e três meses sem trabalhar, tenho 51 anos de música e de acordo com esse projeto eu não posso ser beneficiado porque eu sou pensionista, quer dizer, faço música desde os 15 anos e não posso receber. Na época do Efraim nós tínhamos contrato com a prefeitura. Esses contratos ficariam em suspenso e a gente seria remunerado de acordo com os shows que a gente apresentava e ficava a disposição da prefeitura. Porque não manter esse mesmo nível. Agora criar um projeto emergencial como estão falando, os músicos que não tem renda nenhuma é complicado”.
Procuramos o secretário de cultura, Cristiano Cassimiro, para se posicionar a respeito, e até o fechamento desta edição não obtivemos resposta.