Novos fornecedores de gás medicinal são procurados, com estoques geridos para poucos dias, diante de aumento das internações de infectados a falta de oxigênio medicinal e de cilindros que armazenam o gás preocupa em Minas Gerais, assim como em todo o país, diante do aumento das internações hospitalares provocadas pelo avanço da COVID-19. O desabastecimento do insumo levou autoridades das prefeituras de Mariana, na Região Central de Minas, e Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a lançar apelo nas redes sociais à população. Enquanto isso, empresas fabricantes e distribuidoras de cilindros de oxigênio correm contra o tempo para evitar mortes por asfixia, drama vivido em Manaus (AM) no começo do ano.
Na segunda-feira (22), representantes da Procuradoria-Geral da República e do Ministério da Saúde se reuniram com executivos da empresa White Martins, uma das principais produtoras de oxigênio medicinal do país, para avaliar as dificuldades relativas ao abastecimento do insumo em todo o país no momento de agravamento da pandemia. A companhia informou que vem registrando aumento exponencial no consumo do produto, mediante demanda que cresceu 300% em algumas regiões.
Segundo Danilo Brito, secretário de saúde do município, Mariana ascendeu o alerta vermelho e pede cumprimento nas medidas de isolamento como prevenção. “Nosso PA (Pronto Atendimento) está praticamente em sua capacidade máxima e dessa forma precisamos vir aqui na OXIMIL, na cidade de Ibirité, em busca de novos cilindros para que tenhamos reforço em nossa cidade. Quero pedir a população de Mariana, essa semana será difícil, mesmo os comércios considerados essenciais, por favor, fiquem em casa. É um momento onde o sistema de saúde já colapsou e nos encontramos em uma situação muito preocupante” afirmou Danilo.