Nó último dia 23, o Jornal Ponto Final recebeu por meio de denúncia a informação de que os funcionários da empresa Andrade Gutierrez receberam alimentação com forte odor e azeda “ao abrir a marmita ‘tava’ com o cheiro insuportável não tive coragem de provar, mas meus companheiros comeram e confirmaram o gosto azedo” afirmou um funcionário que não quis se identificar.
Nossa redação entrou em contato com a assessoria de comunicação da empresa denunciada e a mesa informou por meio de nota que, “a Fundação Renova esclarece que a empresa Sapore, responsável pelo fornecimento da alimentação nos reassentamentos, recebeu relatos sobre alteração de odor da carne servida no almoço do refeitório de Paracatu de Baixo, na última sexta-feira (23). A empresa prontamente realizou análises sensoriais do alimento e, mesmo sem nenhuma alteração para o consumo, ofereceu uma nova opção de almoço para os trabalhadores do local. Amostras do alimento foram recolhidas pela Sapore para análises laboratoriais e assim que concluídas estarão disponíveis para conhecimento. A Fundação Renova reafirma que tem a escuta, o diálogo e a participação social como práticas norteadoras de suas ações. Por isso, coloca-se à disposição também em seus canais de relacionamento, na Ouvidoria, pelo telefone 0800 721 0717, via e-mail ouvidoria@fundacaorenova.org.”
Em resposta aos questionamentos feitos por nossa redação a empresa fornecedora dos alimentos informou em nota que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas, Confira a seguir nota na íntegra, “em relação aos questionamentos do jornal Ponto Final sobre as refeições servidas na última sexta-feira, 23, nas unidades da Fundação Renova, em Mariana (MG), a Sapore vem a público esclarecer que o lote de costela suína estava totalmente dentro do prazo de validade, cujo vencimento seria em setembro de 2021. O mesmo cardápio, contendo costela suína proveniente do mesmo lote, foi servido em diversos restaurantes corporativos da companhia, nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Ao todo, cerca de 30 mil porções foram consumidas até a última sexta-feira, 23, sem que tenha havido qualquer intercorrência alimentar com os colaboradores que ingeriram o produto, incluindo os da unidade de Mariana. Mesmo assim, diante dos questionamentos dos colaboradores da Fundação Renova, a Sapore está tomando todas as medidas cabíveis: a área de segurança alimentar da empresa foi imediatamente acionada para realizar o rastreamento completo do produto; foram apresentados à Vigilância Sanitária Municipal de Mariana todos os documentos comprobatórios dos controles de seus processos – incluindo os que se referem ao lote de carne suína -, tais como os critérios de homologação de fornecedores, transporte dos alimentos, certificações, entre outros; e enviou para análise laboratorial amostras dos alimentos servidos, aguardando o laudo.
Pautada pela transparência que sempre norteou sua atuação no mercado, a Sapore reitera o compromisso de apurar os fatos, dando divulgação ao resultado do laudo, e realizar adequações, caso sejam necessárias”.