Uma visita a cada 30 dias, uma só pessoa por vez, durante 20 minutos. Com essas regras, foram retomadas as visitas presenciais aos presídios em Minas, no último dia 26 de setembro, depois de quase seis meses de suspensão por causa da pandemia de Covid-19. Familiares de pessoas encarceradas, advogados e alguns defensores públicos levaram suas queixas com relação às restrições à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no último dia 8.
A retomada das visitas segue as determinações do plano Minas Consciente, instrumento adotado pelo Governo do Estado para conter a propagação do coronavírus. Assim, mesmo com as restrições, as visitas só são permitidas em unidades prisionais localizadas em cidades que estejam nas chamadas ondas verde ou amarela do plano. Para a vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputada Andréia de Jesus (Psol), as regras precisam ser revistas urgentemente, pois as pessoas privadas de liberdade também estão sendo privadas de um contato mínimo com suas famílias.
Em Mariana as visitas também seguem as determinações do Minas Consciente e são feitas por 20 minutos sem contato físico de 30 em 30 dias.
As orientações seguem conforme a macro região e atualmente a cidade se encontra na onda amarela já sendo organizada para que a migração para onda verde ou vermelha seja feita conforme atualizações feitas pelo governo às quintas-feiras.