O governador Romeu Zema se reuniu, na tarde da segunda-feira (24), na capital paulista, com empresários, para debater a retomada das atividades econômicas em Minas Gerais. “Antes, Minas era lembrado por ser um lugar hostil aos empreendedores. Essa realidade mudou. Somos um Estado amistoso com quer investir”, afirmou.
Em meio à pandemia e à crise econômica mundial provocada pelo coronavírus, Minas está conseguindo gerar empregos. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), feito pelo Ministério da Economia e divulgado na sexta-feira (21/8), apontam que Minas conseguiu manter, pelo segundo mês consecutivo, saldo positivo de criação de postos de trabalho. Em julho de 2020,15.843 novos empregos foram gerados.
De acordo com o governador, a atração de investimentos está diretamente ligada à adoção de medidas de simplificação e desburocratização. “Na área ambiental, por exemplo, criamos o Sistema de Licenciamento 100% Digital”, explicou.
Retomada segura
O governador enfatizou a importância do plano Minas Consciente, protocolo criado pelo governo para a retomada segura da economia durante a pandemia, medida que preservou a autonomia dos gestores municipais.
Zema afirmou que, mesmo quando o Ministério Público determinou que os municípios aderissem ao Minas Consciente, o plano foi revisado para atender às diferentes realidades regionais. “Essas mudanças também beneficiaram em especial municípios de até 30 mil habitantes, o que representa cerca de 700 municípios em Minas, de um total de 853”, disse.
Saúde
Durante o encontro, Zema abordou, ainda, como as ações na área da Saúde foram importantes para apoiar a área econômica. Ainda em meados de março, o Governo de Minas tomou medidas de isolamento social e de reforço nos serviços de saúde. “Compramos 1.047 respiradores ao custo total de R$ 51 milhões, o menor preço médio do país. Iniciamos a reparação de outros 500 que estavam inutilizados em todo o estado”, disse.
Zema explicou que Minas, hoje, é o estado que registra o menor número de óbitos por 100 mil habitantes no Brasil. Segundo ele, o governo conseguiu retardar o pico da pandemia e, paralelamente, estruturou o sistema de Saúde. “O número de UTIs saltou de 2 mil leitos para 3,8 mil”, exemplificou.