Na Live de terça-feira (04) Duarte Júnior foi questionado sobre os leitos de UTI que seriam construídos no Hospital Monsenhor Horta. O recurso está depositado na conta da Prefeitura, mas o hospital não tem interesse no momento por questões financeiras, segundo o prefeito.
O chefe do executivo marianense explicou que a Instituição São Camilo, que administra o hospital, tem unidades em várias cidades e que no momento vem enfrentando dificuldades orçamentárias. Em conversa com Thiago, administrador do hospital, o mesmo teria dito que não há nenhuma possibilidade de se discutir a construção de uma UTI em um momento que o hospital vem enfrentando uma situação “dificílima”.
Duarte afirma estar aberto para retomar o diálogo com a instituição e que assim que ela optar por construir a UTI, o recurso já está em caixa. Para que fosse dado início aos processos licitatórios, seria necessária a aprovação da Câmara de Mariana para que a quantia fosse depositada nos cofres do hospital, o que o prefeito acredita que não seria problema, tendo total apoio dos vereadores.
O Jornal Ponto Final entrou em contato com o hospital, confira a nota na íntegra:
Inicialmente, cabe salientar o quão sólida e importante é a parceria mantida entre o Egrégio Município de Mariana, através da Secretaria Municipal de Saúde e o Hospital Monsenhor Horta.
Ainda, informamos que, para a implantação dos citados leitos de UTI, devemos pensar em gastos com obras e equipamentos, mas, estes não são a preocupação maior, perante a importância do custeio mensal, que deve existir e perdurar enquanto houver o serviço; e, este, é o responsável direto pela sustentabilidade do negócio.
Os comentário acima servem para dizer que o interesse pela abertura dos leitos é comum, entre o Município de Mariana e o Hospital Monsenhor Horta, contudo, o assunto necessita (posteriormente) de um plano de ação (projeto estrutural, aprovações por parte de Ente Público – Inclusive Estadual, dentre outros vários trâmites).
Entendemos que, o momento atual é realmente muito delicado para conversarmos sobre o tema, pois, a preocupação emergencial, é conter a Pandemia do Coronavírus e garantir a sobrevivência de nossos Hospitais, frente a esse cenário catastrófico.
Estamos fragilizados com a Pandemia e, manter os serviços atuais do Hospital, em plena atividade, tem sido uma tarefa árdua e muito preocupante, pois, estamos em contínua descapitalização de recursos e sabemos que será preciso um tempo razoável para voltar ao ponto de equilíbrio.
Por fim, acreditamos que, em momento oportuno, podemos voltar a conversar, mas, será imprescindível uma definição clara e objetiva, sobre a participação de outra parte, no custeio da operação dos leitos, ou torna-se inviável, a referida negociação.