O governador Romeu Zema, juntamente com o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, participaram da coletiva virtual na segunda-feira (1), na Cidade Administrativa. Também estiveram presentes na coletiva o vice-governador, Paulo Brant; o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira; a secretária de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, e do diretor de Programas Sociais, Serviços e Operações do Sesc em Minas Gerais, Grijalva Duarte.
Taxa de transmissão
O secretário de Saúde falou sobre o R0, que é a taxa usada como parâmetro para saber se a transmissão do vírus tem aumentado ou diminuindo, pois avalia a possibilidade de transmissão do vírus por uma pessoa doente para outra.
Segundo Carlos Eduardo Amaral, do ponto de vista do acompanhamento de uma epidemia, se uma pessoa transmite para outra pessoa, mantemos o nível de transmissão. Se temos uma pessoa que transmite para menos de uma pessoa, entendemos que essa epidemia está em fase de remissão, desaquecendo. Por outro lado, se temos uma epidemia que uma pessoa transmite para mais de uma pessoa, entendemos que há uma tendência de crescimento. E, se essa tendência de crescimento estiver acima de 2, temos um crescimento exponencial da doença.
“Em Minas, atualmente a taxa de R0 é de 1,42, ou seja, uma pessoa transmite para 1,42 pessoas. Há uma tendência de crescimento da epidemia no Estado, mas não é um crescimento tão exponencial. Se compararmos ao início de março, quando tivemos o início do isolamento, naquele momento tínhamos a taxa de transmissão de 3,5, ou seja, uma pessoa transmitia o vírus para 3,5 pessoas. Efetivamente, de março até agora, tivemos um decréscimo muito grande da transmissão”, explica.
O secretário informou, ainda, que o acompanhamento também está sendo realizado de forma regional. “Estamos acompanhando a transmissão por macrorregiões e, aquelas macros que estão com a tendência um pouco maior, estamos entrando em contato com os secretários municipais de saúde e orientando sobre a busca de um isolamento maior, para que tenhamos casos pontuais de redução desse índice”, finaliza
Isolamento
O secretário de Saúde apresentou ainda o cenário da doença no estado e reforçou a importância de seguir as medidas de isolamento para conter a epidemia. “É importante entendermos que o isolamento continua sendo, individualmente, a principal medida de controle desta epidemia. Se não tivermos o isolamento e o crescimento dos casos for exponencial, não tem como a capacidade instalada de nenhum serviço de Saúde dar conta da epidemia. Por isso, enfatizamos sempre que o isolamento e o distanciamento são importantes para que todo esforços que estamos fazendo, como adaptar os serviços de Saúde, tenham o seu resultado adequado”, afirmou.