No dia 14, Heliene, Geise (Fortaleza MACON) e dois representantes do Emilson (Adjetivo CETEP) foram recebidos pelo Ten. Thiago Mota no quartel de Mariana. O objetivo foi falar sobre a segurança dos estabelecimentos comerciais em época de isolamento social.
De acordo com o Tenente, não houve aumento de ocorrências neste período se comparado ao mesmo período de 2019, porém o oficial recomendou que os comerciantes tomem alguns cuidados, como por exemplo, evitar fazer o fechamento do caixa com a loja fechada, pois se houver uma abordagem de um criminoso, fica mais difícil alguém de fora perceber e acionar a PM. Investir em sistemas de segurança, sejam eletrônicos ou outros físicos, como grades, travas, etc também são medidas aconselhadas.
O Tenentes Thiago também orientou que se evite fazer o Boletim de Ocorrência pela Internet porque este B.O não cai direto no sistema da PM de Mariana. O Boletim vai para a sede em BH, que vai fechar a estatística para depois encaminhar o BO para a localidade onde houve a ocorrência. Então, segundo ele, é melhor fazer o BO presencialmente e sempre que tiver qualquer dano ou tentativa de dano. Se não tem registro, as informações sobre ocorrências ficam sub avaliadas e dificulta o rastreamento.
Com relação ao patrulhamento nas ruas, foi informado que a cidade está dividida em 3 áreas:
- Chácara, Cartucha, Cabanas, etc
- Centro, Galego, Estrela do Sul e Rosário
- Colina, Vila do Sapo, São Cristóvão, Maquiné e Jd. inconfidentes.
As viaturas estão sendo direcionadas para os bairros residenciais onde tem mais registros de ocorrências. Foi enfatizado que se existem mais registros de ocorrências em determinada região, a patrulha no local será intensificada.
Sobre intensificar o patrulhamento em ruas escuras, foi sugerido que a Prefeitura seja acionada para melhorar a iluminação de forma a tratar a causa raiz. Os comerciantes afirmam ter passado os nomes das ruas e pediram que sejam inseridas nas rotas de patrulha.
Os comerciantes perguntaram porque a PM não aborda pessoas que estejam aglomeradas e/ou sem máscaras nas ruas. A resposta foi de que a PM pode auxiliar nas orientações, mas esta atribuição é da Guarda Municipal por se tratar de um decreto do município. Ainda sobre responsabilidades, segundo o oficial, a PM atua quando é acionada para uma ocorrência e se tiver flagrante, ela entrega o meliante a Polícia Civil. Se não tiver flagrante, embora o BO seja feito na PM, quem investiga é a Polícia Civil.