Os BAFANA BAFANA jogaram com garra o primeiro jogo da copa do mundo, mas os elogios são para toda a organização desta copa que está uma maravilha, pelos traços, cumprimentos, harmonia e sintonia de união da população em torno deste que é um dos maiores espetáculos do esporte mundial. A África do Sul nos surpreendeu com o Mega-Show apresentado em vários estilos musicais contemplando vários povos espalhados pelo continente africano e ao povo em geral. A Copa do Mundo é uma das poucas oportunidades de união entre os povos, mostrando que com alegria, amor, carinho reflete toda a diferença no momento de realização de um evento deste porte. MADIBA (Nelson Rolihlahla Mandela), título honorário adotado por membros do clã de Mandela, que além da figura mais ilustre desta copa, este que já recebeu o Prêmio Lênin da Paz em 1990 e entregue a ele somente em 2002, recebeu também o Prêmio Internacional Al-Gaddafi de Direitos Humanos em 1989 e em 1993 com Klerk recebeu o Prêmio Nobel da Paz, pelos esforços no sentido de acabar com a segregação racial na África do Sul, tornando-se presidente em maio de 1994 e mudando o destino daquele país, tirando o rosto de tristeza do regime multirracial para o semblante de alegria desta população tão sofrida com o regime Apartheid que negava os direitos políticos, sociais e econômicos aos negros daquele país na época. Madiba sempre diz que todos somos um, num mundo globalizado em que vivemos muitas vezes esquecemos que a vida tem sentido apenas quando nos respeitamos mutuamente, com alegria, harmonia e compreensão. Nos gestos de um povo fiquei a observar os semblantes das pessoas, da alegria contagiante e do despertar de uma nação que queria dizer “estamos aqui”. Oh! África do Sul, parabéns pelo espetáculo, que todos os povos aprendam com a sinergia da alegria das Vunvunzelas. O bispo da Igreja Anglicana e Prêmio Nobel da Paz, em 1984, Sr. Desmond Mpilo Tutu, ao agradecer a Nelson Mandela sobre o que o país é hoje, movimentou a multidão no Show de abertura da copa dizendo “É inacreditável. Hoje nós somos o mundo”. Espero que estas palavras contaminem os corações de todos os povos com o espírito do amor, mostrando mais uma vez que o esporte pode ser utilizado como instrumento de união entre as nações. Músicas como: “Waka Waka”, “This time for Africa”, “Wavin’Flag” (Bandera ao Vento em Português), “La Camisa Negra”, “Try Sleeping With A Broken Heart”, “Fallin”, “Empire State of Mind”, “No One”, “To late for mamma”, “Push me to the floor”, “She Wolf”, “Hips Don’t Lie”, mostra a irreverência entre os estilos musicais escolhidos. Começa a balançar a rede na Copa do Mundo da África do Sul, mas com certeza o maior gol de placa é a espontaneidade deste povo, que os apitos do bem multipliquem a sintonia da paz, que as vunvunzelas acordem aqueles que esqueceram de olhar aos irmãos planetários e que os foguetes da união contemplem mais este maravilhoso evento internacional. Nós como fiéis torcedores, estamos torcendo pela vitória da paz entre os povos e que a luz da alegria seja o traço dos rostos de cada pessoa neste lindo planeta chamado TERRA!
Welinton dos Santos é economista e psicopedagogo