Rosemary Aparecida dos Santos, de 34 anos, tem uma história de vida que é um verdadeiro exemplo. Ela disse ter nascido com uma doença congênita, onde ainda pequena teve de amputar uma de suas pernas, sendo que a outra, também por um problema de nascença, não se desenvolveu normalmente. Com essa doença e, sem uma cadeira de rodas pra se locomover, Rosemary só pôde entrar na escola aos nove anos de idade. Por volta dos doze anos, ela pretendia colocar próteses, mas isso não foi possível por causa da situação das suas pernas. Dessa forma, Rosemary começou a batalhar por uma cadeira de rodas e depois de muito tempo, com a ajuda de sua cunhada, Gracieli e do vereador Marcelo Macedo, ela ganhou a cadeira motorizada. A partir daí, Rosemary garante que a cadeira possibilitou uma facilidade maior para se locomover, pois antes de ganhá-la as coisas eram muito difíceis. Ela afirma não se vê como deficiente pois, segundo ela, “Deficiente é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, não tem consciência que é dono do seu destino.” Agora ela faz planos para o futuro, pretende fazer vestibular de Pedagogia, já que gosta muito de crianças. A família de Rosemary, juntamente com ela, afirmam ainda que estão com uma cadeira para deficientes físicos com problemas na perna à disposição para doação, caso haja interessados. Ela agradece ao Marcelo Macedo e à todos que ajudaram com a colaboração da cadeira, à cunhada Graciele e aos seus pais pela força.