Na semana passada, publicamos uma matéria falando sobre Rosemary Aparecida. Rosemary hoje com 34 anos, nasceu com uma doença congênita onde teve que amputar, ainda pequena, uma de suas pernas. A mesma já tinha a outra perna com má desenvoltura, o que tornou sua locomoção um pouco mais difícil. Essa semana, no entanto, vieram até nós duas pessoas com limitações reclamando seus direitos que a comunidade pouco dá atenção. É isso mesmo! A hora é agora de reivindicar. Inclusão social está na moda, mas somente na teoria, quando se fala em prática, as coisas demoram a fluir. Mariana precisa se preparar para receber o mundo, agir como uma cidade de visão, não só política, mas de um futuro melhor para seus habitantes. “Deficiente é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, não tem consciência que é dono do seu destino”, sábias palavras, Rosemary. Enfatizamos que deficiência mesmo possuem aqueles que são delegados para tal função e não conseguem tirá-la do papel. Cadê os projetos para a acessibilidade? Onde estão as placas de identificação nas rampas onde deveriam ser de exclusividade para as pessoas em cadeiras de rodas? E os agentes do Demutran ainda se sentem no direito de multar carros estacionados nesses lugares sem a devida sinalização, é vergonhoso! Mariana ainda está longe de colocar em primeiro lugar os interesses do povo. Esses são problemas do dia-a-dia, problemas que TEM que ter solução; ver uma pessoa com deficiência visual cair em buraco na calçada é lamentável! Vamos parar, governantes, de olhar para o próprio umbigo e acabar com picuinhas para ver se sobra tempo para solução de problemas que disparadamente deixam Mariana cada vez mais para trás!