Desde o pleito de 2008 mais de 140 cidades tiveram eleições extemporâneas, e mais de 150 mil mineiros de nove cidades (Pintópolis, Coração de Jesus, São João Batista do Glória, Ouro Fino, Viçosa, Centralina, Pescador, Couto de Magalhães de Minas e Mariana) correm o risco de enfrentar o pleito ainda este ano.
Todos estes municípios, menos a cidade de Mariana, estão sendo administrado por prefeitos cassados. Rejeição das contas e o abuso de poder econômico foram alguns dos motivos que levaram os prefeitos a perderam o mandato, mas o principal motivo foi a compra de votos durante a campanha, mas recursos em embargos apresentados ao TRE-MG e Tribunal Superior Eleitoral, no entanto, os seguram em seus cargos.
Mariana fez parte do contexto de uma matéria publicada no jornal Estado de Minas, que dizia que: “A situação de Mariana, na Região Central, é parecida com a de Viçosa. A prefeita Terezinha Severino Ramos (PTB), segunda colocada nas eleições de 2008, também já estava substituindo o primeiro colocado, Roque Camello (PSDB), afastado do cargo em fevereiro do ano passado. Diferentemente dos outros prefeitos cassados, Terezinha Ramos não consegui se manter no cargo. Quem administra a cidade atualmente é o presidente da Câmara, Geraldo Sales”.