Legislativo, um novo conceito Publicada 04 de Fevereiro de 2011 - 08:56
Dentre as coisas ditas pelo presidente, o Turismo deve ganhar espaço merecido na cidade de Mariana
Fernando Sampaio, o atual presidente da câmara, tem em particular uma referência que faz toda a diferença, não pela sua própria intelectualidade política, mas sim porque gratuitamente a genética possibilitou em seu DNA uma herança idônea refletindo um caráter exemplar e um censo político ético gerado pelos seus familiares.
Provavelmente, a sociedade Marianense será impactada com as revelações desta entrevista que com simplicidade e verbo popular proporcionará conhecimento a todos sobre um vereador que não se permite criticar os antecessores, mas pelo contrário se orgulha de todos que já atuaram na Câmara Municipal de Mariana.
Sem nenhum peso crítico em desfavor a todos que contribuíram no legislativo da primeira capital de Minas surge, no segundo pleito de 2008 a 2012, um presidente de Câmara com perfil e identidade genuinamente popular com propostas e convicções de que ser vereador ou presidente da câmara é todo aquele que, no legislativo, reflete a vontade e a boca do povo. Com idéias inovadoras e determinação inquestionável, Fernando Sampaio está convicto que vai ampliar a credibilidade da Câmara e aproximar o povo a seus representantes.
Fernando Sampaio de castro, 42 anos, casado com Rosângela Cota e Souza, Fernando tem um filho (Gustavo, 5 anos, e um afilhado, Gabriel, 10 anos). Seu tio João Sampaio, prefeito de Mariana em 1960, foi o primeiro ídolo e que com muita honra gerou orgulho por toda a família despertando nele o desejo de trabalhar em prol de seus iguais. O irmão Marcelo Sampaio é também envolvido pelo exemplo e dignidade do tio e atuou como vereador na cidade de Mariana. O seu primo, Cássio Brigolini, que foi prefeito de Mariana, é mais uma prova de que a política é algo natural e corre na veia sanguínea da família.
Tranquilo e mantenedor do respeito às individualidades e convicções divergentes, Fernando usa de poucas palavras para falar da identidade, dos erros e acertos dos políticos que fizeram história deste município. Acreditando muito que a composição atual do legislativo, assim como também o atual gestor do executivo e dos secretariados, Fernando prefere ocupar todo o seu tempo acreditando, preservando e sendo um pacificador e empreendedor para que Mariana não sofra mais danos e proporcione à sociedade da cidade tricentenária o merecido respeito e dignidade por parte de seus representantes. Nesta entrevista, Sampaio falou com simplicidade focando todo o tempo que a sua prioridade política é de representar de fato o povo deste município com todo o seu colegiado da câmara, ou seja, pouca conversa, muita transparência e total proximidade com todo cidadão marianense.
Jornal Ponto Final: Qual é a sua expectativa na primeira reunião como presidente da Câmara que acontecerá na próxima segunda-feira, dia 7 de fevereiro?
Fernando Sampaio: Antes de responder quero convidar a todos os cidadãos marianenses que prestigie a reunião quando farei o meu pronunciamento proporcionando a minha identidade ampla e transparente, assim como minhas convicções e propostas de trabalho, representando com imensurável legitimidade a vontade popular. A expectativa é indiscutivelmente de que eu e todos os meus amigos parlamentares faremos uma aliança priorizando com exclusividade inquestionável os anseios das comunidades que constitui a sociedade marianense.
JPF: Como o legislativo vai atuar com o executivo respaldado nesta convicção representativa popular?
FS: Cabe a nós fiscalizar e gerar leis para um gerenciamento satisfatório no executivo, mas estamos traçando metas de apurar sim, se houver possíveis irregularidades. Para isto fomos eleitos e toda a bancada do legislativo está unida neste propósito, mas nossa prioridade em 2011 e 2012 é proporcionar ao executivo todas as condições! O favorável para recuperar o tempo perdido e gerar ações que de fato estejam dentro do orçamento participativo atendendo e ouvindo a opinião pública.
JPF: Como você tenciona incrementar a participação popular?
FS: Primeiro vamos reciclar e capacitar nossos funcionários, em seguida manter as portas da Câmara abertas ao público para que se sintam como se estivessem em uma extensão do seu lar. O cidadão precisa acreditar que nós o representamos e que a Câmara Municipal pertence de fato ao povo desta cidade.
JPF: O que você espera com isso?
FS: Quando o cidadão sentir que ele é respeitado e que a sua opinião é importante para nossos serviços, ele participará evidentemente com maior cidadania. Está previsto para acontecer pela primeira vez a transmissão em Rádio e TV ao vivo as reuniões da câmara.
JPF: Qual é a proposta?
FS: A idéia é sair das promessas e entrar na prática legítima que nos cabe como representante do povo. Nem todo cidadão tem condições de descolar de sua residência e prestigiar a reunião pessoalmente, por isso queremos que os nossos trabalhos e propostas de transparência não fiquem apenas na politicagem, mas que de fato todos tenham acessos plenos. O povo tem o direito de nos conhecer. Para esta direção pesou a dificuldade do acesso de nossos eleitores que residem em distritos e que tem o mesmo direito de interagir com os seus representantes. A burocracia tem sido um fato muito questionado a respeito de informações sobre atos dos parlamentares no campo jurídico ou do conhecimento cabível ao cidadão que lhe é concedido pela constituição brasileira.
JPF: Como você atuará nestas questões?
FS: Vou agir como a lei me faculta e obriga a atuar, gerando toda confiabilidade enricada na lei. Cabe a imprensa, ao poder público e aos cidadãos comuns o direito de todas as informações referentes aos seus representantes no legislativo. Resposta imediata, mas com responsabilidade.
JPF: De conhecimento popular que o CAC terá o atendimento diretamente na Câmara Municipal. Por que esta decisão?
FS: Esta é uma ação que tem como proposta cumprir com rigor o direito amplo da identidade do cidadão. No prédio da Câmara temos profissionais qualificados para proporcionar esta dignidade da identidade com total agilidade e respeito.
JPF: A Câmara pode e vai fazer algo para melhorar o turismo?
FS: Não é nossa função, mas queremos e vamos fazer algo significativo. Além do atual guia turístico que já atua no legislativo, faremos uma parceria com a UFOP, capacitando e colocando estudantes da universidade com a finalidade de incrementar as informações, ampliando assim a prestação de serviço aos turistas que prestigiam a cidade de Mariana. Não podemos esquecer que depois do minério o turismo fomenta o comércio local e enaltece a nossa cidade como cidade histórica, acolhedora e riquíssima por sua arquitetura barroca já conhecida nacionalmente e pelo turismo global.
JPF: Por que foi contratado a empresa Impar do grupo Terra Técnica e não teve o Concurso Público na Câmara?
FS: O Concurso Público será realizado evidentemente com ampla divulgação e total transparência; porém a câmara não funciona sem serviços essenciais. Por isso a Câmara realizou licitação e contratou empresa vencedora. Nesta licitação cinco empresas participaram e qualquer cidadão interessado terá total acesso às informações ao nosso jurídico.
JPF: Com sua ideologia política e convicção de representação popular conota-se um futuro direcionado ao executivo. Você será um novo candidato a prefeito de Mariana?
FS: Em momento algum me ocorreu esta idéia. Estou focado em explicitar uma nova identidade do legislativo. Nós representamos o povo e eu estou particularmente muito feliz pela bancada dos edis que vem apoiando minhas propostas e queremos juntos com muito respeito e trabalho fazer da Câmara Municipal de Mariana a Casa de cada cidadão deste município. O momento é de respeitar a diversidade política, tratar cada funcionário como um assessor do povo e interagindo com a opinião pública, proporcionar ao atual prefeito condições necessária para restituir a este município e ao seu povo toda dignidade e mérito que lhe é cabível. O futuro somente a DEUS pertence e o certo é que nós estaremos sempre disponíveis de acordo com a vontade popular. Seja no legislativo ou executivo.
JPF: Suas considerações finais ao povo de Mariana.
FS: Por questões de ética não entro no mérito do que já aconteceu. Não me vejo em condições de julgar ninguém, mesmo porque acho antiético e já existe o poder público para fazê-lo. Entendo, entretanto e concordo com o texto publicado neste semanário que não se pode errar mais politicamente nesta cidade. Este município e este povo merecem respeito e mais dignidade.