Torna-se cada vez mais visível a escassez de bons professores, na União, Estados indo com maior gravidade atingir aos municípios, vitimados de maus administradores que tem como exemplo único a escola do voto. A exigência de bons mestres tem sido a marca fundamental da grande busca no mercado de trabalho, mas como conseguir se as escolas funcionam precariamente, improvisadas? Elas possuem um quadro de pessoal chamado “OS CONTRATADOS”.
Estes vivem na esperança de uma vaga para o ano seguinte, e enquanto este fato ocorre, não possuem condição de aprimorarem, buscando novos conhecimentos para elevar o nível de ensino em nosso país.
Os contratos são formas emergenciais, muitos deles não para atender ao nobre cargo que é o ensinar, mas para servir de cabides de empregos nos municípios e Estados, porque diferente não é muitas vezes para a União. Desta forma podemos até acreditar que podem pegar a laço, qualquer profissional, “de professor a advogado, de bioquímico a médico veterinário e quando não encontram, contrata-se pessoal de nível médio, cuja função primordial passa a ser “tapa buraco” nas salas de aulas.
Desta forma o aprendizado passa a serem unicamente um mero detalhe, afinal, os contratados nesta categoria estão unicamente fazendo bico sem nenhum compromisso. O salário sendo péssimo como o é o de professor, passa servir unicamente para completar as rendas, para pagamento das taxas de água, luz, telefone, pois não se pode contar para mais nada.
É uma vergonha a área de ensino.
Um professor formado para atuar na área correspondente a sua graduação esta como que numa lista de extinção, em um Brasil onde as crianças não mais almejam, mas aceitam e convivem com o descaso público. Os principais predadores sãos os dirigentes políticos do país, que insistem em pagar esmolas impondo ainda aos professores cargas horárias estafantes, obrigando-os a lecionar em uma, duas três ou até mais escolas diferente todos os dias para tentarem elevar a renda e dar mais dignidade aos seus familiares.
É fácil, basta acompanhar na mídia escrita e falada o que vem ocorrendo no Brasil, que frequentemente encontrarão escândalos, situações grotescas na área educacional, chegando a ponto do Governo Federal ter que lutar por um piso de R$950,00, mensais, mas é uma anedota. P ergunte aos professores de seu Estado de sua comunidade quando recebem? Olhando com verdade notaremos que a educação brasileira, que já é periférica no setor público, pode sim ruir de vez. Ao invés de lutarem para investir mais na cultura que é a mão-de-obra docente, alguns políticos preferem inaugurar e reformar escolas, mas onde estão os professores? Tem mais, oferecem de quando em vez cursos relâmpagos de dois ou três dias, normalmente nas capitais ou nas grandes cidades pólos com tudo pago, hospedagem em hotéis de luxo, com transporte tudo gratuito, o mais importante não se tem: são, Mestres verdadeiramente dedicados e preparados para discutirem a decadência do ensino.
Acreditam, nestas oportunidades alguns ainda se apresentam como políticos, mentores do encontro, não se esquecendo de dizer que foram eleitos, deputados, prefeitos, vereadores e que o encontro faz parte de sua meta de trabalho.
Muito comum também notarmos terceirização de serviços. Imaginem os relacionados com as Caixas Escolares, desvios para fins escusos. Realmente não podemos crer que todo político é assim, mas se prendesse todos que praticasse esse ato delituoso, lotariam certamente muitos presídios.
A solução para este problema que já é histórico é o salário do professor, toda comunidade reconhece, veja licenciaturas fechando suas portas, ou funcionando deficitariamente, pois existem poucos interessados, além da grande concorrência dos cursos virtuais, alguns bons, outros de péssima qualidade. Caberá a cada um de nós a dar um basta e dizer! Queremos um Brasil com políticos envolvidos de fato com o saber, queremos a exclusão dos politiqueiros, fomentam o analfabetismo. Queremos de volta a fabrica todos os outros profissionais, desde a singela secretária ao juiz, do gari ao médico: sua excelência o professor.