Após arrebentarem cadeados e destruírem algumas celas, detentos foram contidos por agentes penitenciários durante uma tentativa de fuga do Presídio de Mariana, na madrugada desta segunda-feira (30). A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap).
Ainda de acordo com a pasta, a tentativa de fuga aconteceu por das 2h. Ninguém ficou ferido durante a confusão. "A direção da unidade prisional irá apurar, em procedimento próprio, se houve ilícito administrativo no caso", concluiu a nota divulgada pela Seap.
A secretaria não divulgou quantos detentos teriam participado da tentativa de fuga. A Polícia Militar (PM) chegou a ser acionada para dar apoio do lado de fora da prisão e continuava interditando a rua 16 de julho na manhã desta segunda-feira.
Na madrugada desta segunda-feira (30), os presos da cadeia pública de Mariana iniciaram uma rebelião após uma tentativa frustrada. Eles atearam fogo em colchões, a intenção dos internos era chamar atenção das autoridades. Logo que foi informado sobre o início destas atividades, a direção do presídio contou com a ajuda da Polícia Militar, que interditou o prédio e conteve a ação. O diretor Antônio de Pádua Pataro pede a calma aos familiares dos presidiários e informa que a situação está totalmente sob controle. No fim da tarde, o motim havia sido controlado pela PM.
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Com a crise no sistema carcerário nacional e a “onda” de rebeliões pelo país, há 10 dias procuramos a direção do presídio de Mariana para saber das medidas adotadas em Mariana no reforço o esquema de segurança. Instalada na área central da cidade, a cadeia atualmente passa por reforma.
Com capacidade de abrigar 108 detentos, o presídio atualmente está com “lotação acima da capacidade”, segundo o diretor. “Contudo, nada alarmante”, afirma. “A periculosidade dos custodiados é considerada média, em sua maioria, composta por condenados por tráfico ilícito de entorpecentes, ou crimes como furtos e roubos ligados ao uso e consumo de drogas”, conclui Pataro.