O JORNALISTA, REALIDADE PRESENTE A TODO INSTANTE Publicada 17 de Janeiro de 2011 - 18:40
Lembram? Em 17 de junho de 2009, o STF suspendeu a exigência do diploma de curso superior para o exercício da profissão de jornalista no Brasil. A decisão desagradou às entidades de defesa dos jornalistas brasileiros e grande parte da sociedade civil organizada, entre elas a OAB, mas se baseando na história da vida jornalística veremos que esta passou por uma escola diferenciada que chamamos de “UNIVERSIDADE DA VIDA”. Os maiores fatos contados em nossa história foram por grandes mestres que não freqüentaram objeto da decisão do STF. Eles representaram os fundadores do jornal falado, que dia após dia tornou-se também escrito. Outrora o jornalismo era fonte de conduta de não tantos, mas daqueles que freqüentemente colocavam de forma correta os fatos que marcaram tantas épocas desde o Brasil Colônia. Certamente a luta para fazer tramitarem no parlamento brasileiro, propostas de emendas Constitucionais, propondo estabelecer a exigência do diploma, em seu contraposto, amostragem de trabalhos dos homens e mulheres, que escreverão e reescrevem a todo instante os mais diversos fatos da comunidade brasileira e mundial, sem o bacharelado. A profissão de jornalista no Brasil foi regulamentada pelo
Decreto nº 83.284 de 13 de março de 1979, que diz “É livre, em todo território nacional, o exercício da profissão de jornalista, aos que satisfizerem as condições estabelecidas neste Decreto. A profissão de jornalista compreende, privativamente, o exercício habitual e remunerado de qualquer das seguintes atividades, A profissão de jornalista compreende, privativamente, o exercício habitual e remunerado de qualquer das seguintes atividades”, indo além, mas o STF suspendeu a eficácia da exigência do diploma contida no decreto, por considerá-la inconstitucional. A Associação, Sindicato, Federação e Jornalismo, reunidos, lutam pelo restabelecimento da exigência do diploma. Não obstante a vontade da classe de tentar retirar do difícil mercado de trabalho, mentes que escrevem há anos, e por direito inequívoco já possuem o direito de filiarem filiação, a Sindicado, Federação ou Associação. Difícil poder expor tratados em cima de autores sábios cientes de seus deveres que são os AUTODITAS DA ESCRITA, chamados de críticos, de cronistas, colaboradores da notícia. O Jornalismo nada mais é que a verdade transcrita a todo instantes. Traduzem muitas verdades, às vezes omissas numa camada parte de nós mesmos. O STF sempre conduziu seus trabalhos mostrando a comuna brasileira o parâmetro entre o direito e o dever. A interpretação do Supremo certamente foi matéria de estudos. Dizer que expressão foi equivocada, traduz esquecer-se de muitos AUTODIDATAS DA ESCRITA, espalhados Brasil afora. Acha-se que hoje o jornalismo está comprometido quanto à qualidade de informação, esta pode não proceder, pois os tempos mudam com eles os fatos quem sabe o interesse querendo dominar os escritores. Seria como proibir autores de grandes obras de transcrevê-las por não possuírem bacharelado, esta saudosa memória pode ser exemplo: “CHICO XAVIER”. Entender não é cometer crime, pelo contrario, é tentar contribuir para o melhor. A maioria dos escritores não são proprietários dos veículos de comunicação. Trabalham como comunicadores, aparecendo nos jornais falados, escritos e televisados. Ser jornalista é nascerem para ter no conhecimento a arte do amor às verdades e às letras, com este dogma estas contam os fatos históricos ou reais. Descobri na arte as letras, com elas declino meus pensamentos, transcrevo a verdade.
Antonio Freitas Neto.