Problema da Av. Nossa Senhora do Carmo volta a acontecer e está longe de uma solução
Publicada 13 de Janeiro de 2011 - 10:41
A Avenida Nossa Senhora do Carmo teve novamente uma área interditada, no último 4 de janeiro, devido a erosões. A área interditada fica próxima à Praça do Sr. Gegê.
O problema que havia sido solucionado há seis meses voltou a acontecer e devido a denúncias feitas por motoristas, o jornal Ponto Final compareceu ao local no dia 6 de janeiro e lá encontrou o engenheiro Leonardo Rodrigues, que nos deu a seguinte informação: “Mandei vir asfalto de Belo Horizonte para fazer um paliativo. Como passa um rio canalizado no local, com as chuvas, o fluxo está muito intenso, impedindo que possamos fazer uma obra mais completa. Vamos tirar a parte danificada da via e isolar as trancas para a erosão não aumentar.”
Leonardo ainda menciona um projeto para obras no asfalto, pegando a avenida toda, até o Ribeirão, para evitar mais erosões, já que não é a primeira vez que isso acontece.
“Já existe um projeto para trocarmos a tubulação, que entrou em colapso, já que foi instalada há cerca de 30 anos. A solução é trocar tudo!”, afirma o engenheiro. Disse também que não pode tomar nenhuma atitude a esse respeito, pois com a mudança de prefeito, sua nomeação foi encerrada e ele não sabe se continuará no cargo.
Em relação ao questionamento sobre a erosão na Avenida Nossa Senhora do Carmo, a Prefeitura de Mariana esclarece que, atendendo a uma solicitação do prefeito Geraldo Sales (Bambu), uma equipe da Secretaria de Obras compareceu ao local para realizar uma vistoria técnica.
Constatou-se que há dois pontos de “afundamento” da pavimentação, tanto na Avenida Nossa Senhora do Carmo quanto na praça do Sr.Gegê, devido a ruptura parcial do tubo ARMCO, que canaliza o Córrego do Catete. Diante disso, foram tomadas as seguintes medidas paliativas:
1. Fazer o escoramento com cambotas metálicas (reforço estrutural), dentro do tubo;
2. Fazer a projeção de concreto e fixação de manta metálica, nas paredes internas do tubo;
3. Isolar o transito no local, através de barreira física;
4. Impermeabilizar com pavimentação asfáltica o local da erosão, evitando a penetração de águas na superfície das fissuras do pavimento atual, para não saturar o terreno no entorno do tubo;
5. Monitorar constantemente toda a extensão do tubo.
A Secretaria Municipal de Obras está elaborando ainda um projeto que prevê a substituição do tubo ARMCO por galeria em concreto, além da mudança do traçado em alguns pontos.