Algumas das cidades que já enviaram seus Termos de Adesão e garantiram participação no maior ato simbólico contra as mudanças climáticas – no próximo sábado, 28 de março, entre 20h30 e 21h30 – guardam em sua origem e arquitetura um pouco da história do Brasil. Seja pelos ciclos da borracha no Norte, pela descoberta do ouro no Centro-Oeste ou pelas estradas de ferro no Sudeste.
Muitas, inclusive, escolheram ícones ligados a essa história para serem apagados na Hora do Planeta 2015. Como é o caso de Ouro Preto (MG), famosa por sua arquitetura colonial e primeira cidade brasileira a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Por lá, edifícios históricos como o Museu do Oratório, o Museu Casa dos Contos, o Museu da Inconfidência e a sede da Prefeitura ficarão no escuro por sessenta minutos no próximo sábado à noite.
Ainda no Sudeste, a paulista Santo André também tem história para contar e ícones a apagar. O município, onde serão desligadas as luzes do Prédio do Executivo e do Monumento ao Trabalhador, recebeu as primeiras estradas de ferro do estado – como a São Paulo Railway, que deu origem à turística Vila de Paranapiacaba, surgida no século 19, e que ainda preserva o casario de arquitetura inglesa típica da época.
Em Goiás, Pirenópolis, considerado um dos primeiros municípios do estado e também participante da Hora do Planeta 2015, nasceu no auge do ciclo do ouro com o nome de Minas de Nossa Senhora do Rosário Meia Ponte.