Foram divulgados nesta semana vídeos de cenas de sexo envolvendo o padre Paulo Eustáquio Cerceu Ibraim, que possui familiares em Mariana. Ele é bispo da arquidiocese de Belo Horizonte, atualmente pároco da igreja matriz em São Gonçalo, Contagem - local onde possivelmente foram gravadas as cenas do pároco fazendo sexo oral em um homem maior de idade.
As imagens foram feitas por uma câmera escondida no relógio de pulso do rapaz que estava em sua companhia.
Mesmo após os indícios de desvio de conduta do padre Paulo, fiéis da paróquia de São Gonçalo tentam evitar sua transferência, alegando que o flagrante teria sido encomendado por outro padre, com o objetivo de denegrir a imagem do pároco.
O Assessor da Comissão Episcopal da CNBB , Padre Reginaldo de Lima, fez a seguinte declaração: “O padre pode ter cometido um delito, mas a igreja é misericordiosa. Se ele mantiver arrependimento, o bispo pode também manter uma pena branda”.
Padre Paulo encontra-se afastado de suas funções paroquiais e diz ser inocente, e por isso não teme punições que pode sofrer pela cúpula da Igreja Católica, mas não pode falar sobre o assunto devido a uma hierarquia existente na arquidiocese à qual deve obediência. O padre ainda fala do momento em que soube das acusações.
“Eu estava em uma viagem em Mariana. Estava na casa da minha família, cuidando do meu pai que está enfermo. Voltei a Contagem para resolver algumas questões ligadas à paróquia e, então, me contaram sobre a notícia. Eu devo voltar nos próximos dias para o interior”.
Padre Paulo se envolveu em polêmica sexual pela primeira vez em 2005. Três homens disseram que ele os teria contratado para programa sexual. Na época do fato, o pároco negou as acusações e disse ter sido sequestrado pelo trio.