Mãe desmente Guarda Municipal no resgate de recém nascido
Publicada 07 de Janeiro de 2011 - 07:44
A redação do Jornal Ponto Final foi procurada pela Guarda Municipal de Mariana, que relatou participação no resgate de um bebê no dia 28 de novembro de 2010. Através de um email à redação do jornal, a Guarda Municipal enviou uma foto junto aos fatos por eles relatados, onde ressaltava a sua participação no resgate de um bebê prematuro, que nasceu com insuficiência respiratória e teve que ser levado de helicóptero para um hospital em Belo Horizonte.
Posteriormente a mãe da criança, Rosimeire, moradora do bairro Cabanas, nos procurou dando a seguinte declaração: “Queria deixar claro que a Guarda Municipal de Mariana em momento algum fez nada por meu filho, nem colocaram as mãos nele. A única coisa que fizeram foi abrir campo para que o helicóptero pudesse pousar, e aproveitaram desse momento para tirarem fotos do resgate.”
Ela também esclareceu o ocorrido e relatou detalhes do caso: “Meu filho nasceu de 37 semanas, com insuficiência respiratória, só respirava através de aparelhos, e o aparelho aqui de Mariana não era suficiente. Ele precisava de um respirador que só tem em hospital neonatal. No caso, em Belo Horizonte.”
Ela falou que para essa transferência ser feita, era necessário cadastrar o bebê na Central do hospital da capital mineira. “Se não fosse a Dra. Ludmila, que fez o cadastro assim que meu filho nasceu, talvez não tivesse conseguido nem o transporte, devido à burocracia, e mesmo a prefeitura contribuindo foi muito difícil conseguir.” Diz a mãe. “Quando ligávamos, todas as unidades que possuíam ambulâncias com o equipamento necessário estavam indisponíveis no momento. Pra ele ir de ambulância iria balançar muito e como o aparelho era insuficiente, ele poderia não resistir até Belo Horizonte.”
Foi acionado o helicóptero, que o resgatou e o levou para um hospital em Belo Horizonte, onde permaneceu por 10 dias.
“Gostaria de fazer um agradecimento, primeiramente à Deus, por ter ouvido minhas orações, depois aos médicos Dr. Luis D’Ângelo, Dra. Ludmila, Dr. Fred e Dr. Guilherme, que socorreram meu filho no Hospital Monsenhor Horta. Aos enfermeiros do berçário, Simone, Raimunda, Denis e Terezinha, que prestaram socorro para ele quando estava precisando. À toda equipe do Hospital que foi muito prestativa, não me negando nada. Não posso esquecer de agradecer a equipe do SAMU de Mariana, o Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte, os meus amigos Marisa e Geraldo, que me acompanharam o tempo todo. Enfim, a todos os meus amigos e familiares que estiveram comigo me dando apoio”. Finalizou.