Um município que por sua história mostra como revolucionário, sempre em busca de melhores destinos para seu povo, Minas e Brasil; povoado nos idos de 1693, quando ainda Colônia. Para liberdade de uma política reinante e dominante à época; entregou sua riqueza, nascida dos leitos de seus córregos, rios, das grandes minas, onde o metal precioso era desde então transportado como forma de pagamento; ponto de partida para a conquista da liberdade. Mesmo diante de fatos marcantes como estes que a história transcreve detalhadamente nos últimos anos, tornou-se terra do sofrimento e esquecimento, mantida entre as decisões judiciais, contrapondo a vontade de seus filhos e de alguns transeuntes que a abraçaram como terra pátria, certamente de alguns políticos que ainda lembram-se do juramento que fizeram ao tomar posse para o exercício de seus mandatos. “Lutar pelo direito de igualdade, pela defesa do bem comum do patrimônio de Mariana. A Lei Orgânica e o Regimento Interno”. Mas imaginem, tudo isso vem sendo destruído. Lembram das eleições de 2008? Um Candidato foi eleito sustentado por liminar. Cassado, posse da segunda colocada a prefeita, que sem nenhuma condenação foi afastada do cargo, empossado o vereador Presidente da Câmara como prefeito, em poucos dias retorna da prefeita, afastada novamente, daí por diante um reinado chamado domínio não pelo direito, mas por elementares morosidades no julgamento de “um ou uns processos” contra as vítimas, Terezinha Ramos e a comunidade Marianense. Uma cidade que praticamente circula em torno do Fórum de sua Comarca, como não ouvir testemunhas de um processo? Se chegasse a mil os indiciados, seria possível a oitiva de todos em pouco tempo, mas pelo que tivemos conhecimento, são apenas 260 (duzentas e sessenta) pessoas, destas quase 100 já foram ouvidas, o que falta para encerar os processos que atingem a mais de 52.000 mil pessoas? Este fato passou a tomar conta de parte do legislativo, tornando-se inviável a acolhida dos processos administrativos em busca do desenvolvimento da primeira Capital Mineira, caminhado, mostrando, em sua trajetória o prenúncio do ontem e do hoje. Parou no tempo, vítima quiçá de golpes eleitoreiros, muitas vezes mais forte que a vontade de um povo e que o direito. Como um tempo tem sempre uma norma a ser seguida em busca do bem, surgia esta era, nascida primeiramente com dois vereadores: Juliano, jovem político, brilhante defensor do elementar Fundamento dentro do direito administrativo e eleitoral, e seu grande companheiro, homem que luta por Mariana há mais de 20 anos na Câmara Municipal, José Jarbas Ramos “Nego”. Eram dois a defender a primeira idéia oposicionista na reeleição da Mesa da Casa. Mas surgiu a grande idéia, “unir aos bons pensamentos será fator preponderante, assim seremos fortes”, desta forma num piscar de olhos, outros companheiros da Casa do Povo, aderiram à idéia formando um grupo de 5, com Fernando Sampaio, Geraldo Sales, Professor Reginaldo. Surgia o caminho invencível, nele chegava forte também à vereadora Aída, que não esqueceu seu juramento, seguindo aos anseios da comunidade que bem representa, abraçou a causa fundamentada pelas idéias inovadas de uma política para Mariana. Nenhum outro lugar a não ser história da própria cidade e da Câmara por excelência esse fato poderá ser bem contado, narradas todas suas fazes. Diante desta situação mesmo tentando vislumbrar êxito, o Presidente Interino conseguiu adiar do dia 20 para 27 de dezembro a eleição da Mesa. Pelo visto alguma outra candidatura poderia estar sendo cogitada, mas para o bem da Câmara que completará 300 anos de existência, pelo povo de Mariana, em 27/12, após a apresentação, leitura e votação de vários projetos e emendas, iniciaram a segunda fase tão esperada; eleição da Mesa. Chapa única para Presidente Geraldo Sales de Souza, Vice Presidente Fernando Sampaio. Eleitos com nove votos a favor e uma abstenção do vereador suplente Pedro, que ocupou a cadeira no lugar do vereador Raimundo Horta afastado, ocupando o Executivo Municipal. Resta-nos apresentar aos eleitos e a Câmara Municipal de Mariana, votos de sucessos nesta nova Caminhada. Ao Novo Presidente da Casa que certamente até o julgamento do processo em tramitação da prefeita afastada poderá estar à frente do Executivo, que lute, buscando de novo a esperança e a alegria de um povo que clama pela liberdade política. Que o Presidente da Casa que será o Vice Presidente eleito Fernando Sampaio, esteja com redobrado de ânimo para lutar por esta terra. Aos demais vereadores, abraçamos este grande ideal que foi o de defender uma Mariana ainda tristonha. Sintetizar um ato como este é fazer de forma perfeita o que sempre representou Mariana, no cenário Nacional e Internacional. A eleição para presidente da Câmara Municipal de Mariana foi apenas a primeira batalha na guerra que se anuncia pela Prefeitura em 2012. O grupo vencedor chegará fortalecido, como a união foi o grande pêndulo, esperamos que a aliança, seja forte para defender as esperanças Marianenses. Nas eleições municipais próximas vindouras teremos como slogan “Mariana, esperança e desenvolvimento”. Daqui há dois anos os políticos não mais irão negociar acordos, farão unicamente alianças, para o bem comum, agora vivenciamos um tempo de aperfeiçoamento, com vista a um futuro melhor. Na noite de 27 de dezembro de 2010, O POVO, representado pelos senhores vereadores acabou por ditar de forma perfeita a reportagem de uma política firme passando ser líder nas ligações da política de Mariana. O Capítulo conturbado na relação entre os vereadores teve um final feliz, venceu a coerência, aqui não se defendeu partido, foi líder a cidade de Mariana.Antonio Freitas Neto.