Eleição para presidente da Câmara/Prefeito vira caso de polícia
Publicada 22 de Dezembro de 2010 - 09:31
Após 1 hora de reunião o presidente interino da Câmara Municipal de Mariana, Édson Agostinho de Castro Carneiro, o Leitão, comunicou ao plenário que passaria a eleição para o dia 27 justificando o tumultuado número de projetos a serem aprovados. O vereador Geraldo Sales, o Bambu pediu explicação detalhada do motivo não concordando com a justificativa do presidente “Essa decisão de vossa excelência é arbitrária e fere todos os princípios do regimento interno” enfatizou Bambu.
Com a palavra Marcelo Macedo ressaltou que era o futuro da cidade que estava para ser decidido “Eu entendo que existem projetos importantes para serem votados e é uma decisão do presidente e foram pré destinadas duas datas dia 20 ou 27 isso foi acertado a decisão é para o destino dessa cidade estamos aqui com a presença de mais de 400 pessoas. Se podemos levar até o dia 27 eu não acho que hoje é o dia ideal para ser feita essa votação também não”. O vereador Nêgo e também candidato juntamente com a chapa formada por Juliano Duarte, Fernando Sampaio, Professor Reginaldo e Bambu se manifestou contra a decisão do presidente “eu gostaria presidente pela sua qualidade de homem de vereador que o senhor respeitasse a resolução porque nós vereadores votamos essa resolução e nós aprovamos então eu peço ao senhor que cumpra a resolução”.
Após dada como encerrada a reunião devido ao tumulto e desordem que se deu na platéia do plenário o salão da Câmara foi palco de agressões verbais direcionadas ao presidente pela não votação para presidência. Escoltado pela Polícia Militar Leitão deixava a Câmara no momento em que Liu Marmita da Guarda Municipal seguia em sua direção e erroneamente interpretado pela Polícia Militar que entendeu como agressão a atitude de Liu causando uma confusão generalizada. O próprio presidente foi enfático em dizer que Liu não o agrediu fisicamente.
Na escolta para a saída de Leitão um comboio de polícia seguiu o carro do vereador para evitar demais manifestações. Foi quando segundo o advogado, Rodrigo Paiva, foi ameaçado pelo Tenente Waltenir “Ele disse que qualquer manifestação fora da linha atiraria na cabeça e eu critiquei dizendo que era abuso de autoridade foi quando o Cabo Wanderlei que estava dentro da viatura chamou o Tenente dizendo que era para ele atirar na minha cabeça apontando e dando minhas características” afirmou Rodrigo.