Devido as inúmeras especulações feitas pelos leitores e pela oposição da prefeita, Terezinha Ramos, afastada do executivo através de uma liminar, há quem ainda tenha dúvidas a respeito da real situação do andamento dos processos eleitorais que envolvem a mesma e do afastamento de seu grupo político da prefeitura. Para maiores esclarecimentos nossa equipe de Redação conversou exclusivamente com o promotor eleitoral da cidade, Antônio Carlos, que explica com riqueza de detalhes as dúvidas mais frequentes. “É bom que seja esclarecido que a situação política de Mariana é decorrente de uma conjuntura jurídica. Vale a pena relembrar todo processo que vem ocorrendo, as últimas eleições quem saiu vencedor foi o Prof. Roque Camello que por conta de uma ação judicial de compra de votos foi cassado pelo TSE que determinou que a segunda colocada, Terezinha Ramos assumisse a Prefeitura. Depois disso a prefeita então enfrentou por parte da oposição algumas ações eleitorais também a respeito de compra de votos durantes as eleições, a partir desse momento o Juiz Eleitoral, Antônio Carlos Braga, ele entendeu de conceder uma liminar afastando de imediato a Terezinha sem que houvesse o julgamento do mérito” ressalta. A respeito da cassação da Prefeito ele ressalta que ela não foi cassada “Terezinha Ramos não foi cassada, ela responde a sete processos que ainda estão em fase de instrução, ela está afastada provisoriamente por uma decisão do juiz eleitoral de Mariana que entendeu que os argumentos apresentados tinham alguma relevância para o afastamento. Ele entendeu que afastaria para evitar que houvesse alternância no governo e infelizmente acabou que essas alternâncias estão acontecendo já entrou um presidente da Câmara agora está para entrar outro e isso é importante ressalta ela não foi cassada os processos dela ainda estão em tramitação na Justiça Eleitoral de Mariana e ainda depende de julgamento e é possível que ela volte sim” finaliza o promotor.