O amor e suas dimensões Publicada 19 de Novembro de 2010 - 15:32
É
uma força tendente a aproximar e a unir, numa relação particular dois ou mais seres. Envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e alimentar as estimulações sensoriais e psicológicas necessárias para a sua manutenção e motivação. Possui um conceito abstrato, portanto, subjetivo, e que pode ser vivido em determinados momentos da vida, com aquilo que é capaz de receber afeto. Interessante, o amor pode ser sentido, para com um companheiro (a), um filho, um animal, um objeto físico como, por exemplo, uma casa, ou uma entidade espiritual.
Quer sim, quer não, ele implica compromisso ao reconhecer a pessoa da qual se apaixonou. Deve ser transparente onde todos possam estar num mesmo plano. Amor, ao contrário da Paixão, não pode ser unilateral. Tem que ser conquistado “dado e recebido”, nessa troca de sentimentos passa existirem a base de tudo. A Paixão significa uma exacerbação de um afeto transmitido, canalizado em outra pessoa ou em outra entidade. Ela independe de amor ou amizade. É uma atração intensa e impetuosa, que surge num repente, e é fugaz. Muitas vezes não sobrevive ao primeiro encontro. E quando perdura por mais algum tempo, finda quando termina a atração física. Interessante também mostrar que a sexualidade pode ser um elemento importante na determinação da forma de um relacionamento.
A atração sexual, muitas vezes, cria um novo vínculo. Esta intenção, quando isolada, pode ser considerada indesejável ou inadequada em certos tipos de amor. Daí concluiu que é difícil observar alguém contente com o que tem. Está sempre interessado no bem do outro. Você já pensou? Já o amor patológico, existe quando amar significa sofrer. Há um amor de posse, disseminado na sociedade, que se traduz pela violência dos dias atuais. Num misto de rejeição e insegurança, posse e castigo, carência e ciúme, vingança e desespero, a mente pode se transformar em milhões de sentimentos devastadores, terminando em perseguições, suicídios, assassinatos e outras tragédias. Quando o amor deixa de ser prazeroso abre caminho para o chamado amor patológico.
No amor saudável é comum e esperando um comportamento recíproco. Já o avassalador pode se manifestar em diferentes níveis. Entre casais, amigos, irmãos ou na relação de uma mãe com o filho, esse é um amor que faz mal e vem de quem não quer permitir que ele exista em sua própria vida. A paixão obsessiva tem o ciúme como uma das conseqüências. No ciúme existe medo da perda do outro ou do espaço afetivo ocupado na vida dele, além da auto-estima rebaixada e a sensação de insegurança. O ciúme surge como uma preocupação infundada, irracional e irreal.
O amor patológico ocorre em pessoas para os quais as situações triviais do dia-a-dia passam a ser provas da veracidade da traição do outro. Nunca devemos confundir amor com delírio de posse, pois este acarreta os piores sofrimentos. Contrariamente a opinião comum, o amor não faz sofrer.
Os instintos de propriedade contrariam ao amor, esses é que fazem o sofrimento. O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca. Existe também o amor interpessoal se refere ao amor entre os seres humanos. É o sentimento mais potente do que um simples gostar entre duas ou mais pessoas, é mais associado com relações interpessoais, pode existir entre familiares, amigos e casais. Interessante este, o amor adoção que é uma forma universal de amar, que não implica no fato de que se ame a certo alguém. É um amor mais abrangente, mais generalizado, mais generoso. É um sentimento que faz com que determinadas pessoas tenham uma "luz especial", este pode ser chamado de "Amor Universal", pois não é direcionado a alguém em particular, é destinado a qualquer ser vivente que saiba aceitar. Estas pessoas se esqueceram de si próprias, de viver sua vida, só pensando no bem estar de seus semelhantes, podemos citar como exemplos Jesus Cristo, nosso maior modelo de amor, Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, Mahatma Gandhi, Chico Xavier e tantos outros. Escrever do amor é fazer resplandecer diante da vida a verdade que muitas vezes encontra-se adormecida dentro de nós, quando fala do amor em sua pureza, traduzimos a liberdade da vida.
Antonio Freitas Neto