Pela igualdade e liberdade do povo de Mariana Publicada 21 de Outubro de 2010 - 17:06
Uma população que deveria ser chamadas de única, sem distinção, participa dos mais diversos movimentos em busca de suas conquistas, dentre elas de uma política justa e correta, evitando atos omissos, muitos ocorrendo devido à gravidade ocasionada através de decisão, SENTENÇA brilhante que demonstrou conhecimento, ao defender a legitimidade na ordem jurídica. Nos movimentos as conquistas se consolidam através das amostragens dos sentimentos, pois falam de homens/mulheres, da criança ao velho, retratando-os na sociedade como um topo.
Os aspectos transmitem as verdades da massa, mas em dados momentos estes movimentos são ainda mais assegurados, pois meio a atribulação o judiciário é chamado para dar o veredito. Aconteceu em 2.008, quando um Juiz Eleitoral da Comarca de Mariana, em um de seus inúmeros grandes feitos cassou o registro da candidatura de um Candidato a Prefeito. Mas nada estava resolvido, a Corte do TRE/MG decidiu opostamente, através de liminar foram vencidos o direito e a verdade. Dai por diante as historias passaram a ser escritas através de capítulos sendo um deles, encaminhado através de recurso ao TSE/DF, que acolheu na íntegra a Sentença do MM. Juiz Eleitoral, determinando pela cassação do Prefeito eleito com amparo em liminares, com a posse segunda colocada Terezinha Ramos. Esta ficou no poder poucos dias, seu afastamento do cargo para o qual foi eleita pelo voto direto e secreto acabou aconteceu.
O Presidente da Câmara assume o Executivo, torna-se Prefeito um vereador, mas o repudio está crescendo dia após dia com tantos atos que a imprensa publica. Será que este fato passou a ser um desafio ou é uma Ditadura Civil indireta? A comunidade passa a ser dominada, acabam-se as expressões dos sorrisos, a dor torna-se mais forte. Depois dos acontecimentos, todos nós gostaríamos de saber – “Em Mariana terá ou não nova eleição antes de 31 de dezembro, ou a eleição interna da Câmara irá escolher o novo Prefeito? Imaginem, será uma liberdade condicionada, pois, o destino de Mariana estará nas mãos de 10 vereadores, para escolherem entre si um novo Prefeito para cumprir o tempo do mandato mais dois anos. Esta época não desaparecerá, será marca fundamental da historia de uma cidade, parte do Brasil, das Minas Gerais, condicionada entre a Democracia e um Regime especial.
Poucos irão escolher o Novo Prefeito, se a eleição for unicamente pela Câmara. Triste poder pensar assim. Imaginem acontecendo em 1º de Janeiro de 2.011, ficará para sempre um legado de sofrimento, escrito num período de quatro anos. Sabemos das grandes dificuldades, mas porque tanta morosidade no julgamento do processo que ocasionou o afastamento da Prefeita Terezinha Ramos? Os cargos passam o poder também, mas eterna será a justa verdade na lembrança da grande maioria formada por esta massa que constitui a sociedade sofrida. Muitas vezes vitorioso numa eleição não é um candidato, outro, ou o judiciário, vencem sim as camadas que conhecem de perto o que e o porquê de todo manifesto, são elas mostra dos sentimentos do povo, depositado nas urnas, este sim, traduz a vontade da maior classe, formada pelos mais humildes.
Humildes são os grandes homens/mulheres que representam o verdadeiro trabalho, a luta de sol a sol, para ganhar os míseros salários de que tanto falam, esquecendo de mencionarem os altos salários de Prefeito, vice-prefeito e vereadores, chamado de SUBSÍDIOS. Mas, eles são os verdadeiros votos, são as reportagens que mesmo sem ser transcritas pelos meios de comunicação, por si só ecoam no infinito com sons de liberdade, liberdade, liberdade. Desde as articulações, quer diretas/indiretas, legais ou não, quem passou ser vítima do processo foi a primeira Capital Mineira, seus filhos, transeuntes que vivem ou passam por Mariana, ou aqueles que vinham em busca do turismo por tratar de cidade histórica, mas até o “Turismo está “Acabando”. Do patrimônio histórico, o que for móvel, quem sabe daqui uns dias poderão ser transferidos, ficando unicamente lembranças de um passado, saudades de uma terra que era mostra de Minas e sua cultura.
Esta caindo no esquecimento, suas belas obras de arte, Igrejas da Sé, do Carmo, esta construída pelas mãos sofridas como conta a historia, Igreja do São Francisco, que ficam num anglo de 90º graus, elas separavam na época do Brasil Colônia as camadas sociais, quando ainda o racismo era premente. Da Igreja de São Pedro, da rua direita do primeiro bispado, de uma administração submissa a Portugal. Ah! O racismo! Esta época foi vencida felizmente somos iguais, agora por esta igualdade, lutam nas mesmas condições e direitos os simples, e os humildes e que detém maior força também em Mariana, estes são livres sem arestas. Não destrói o patrimônio histórico muito menos a cultura, pois em Mariana, viveram no passado e vivem até hoje grandes nomes da arte, na pintura ou entalhamento.
Na área cultural pela vontade isolada, ou de um grupo, através da politicagem nada se construiu nestes últimos anos. Acordem! O tempo passa! Ele passou, e nesta época ficou limitado o crescimento da preciosidade de Minas e do Brasil, exemplo para o mundo “MARIANA”. Queremos ver Mariana livre dos maguinatas, uma terra do povo para o povo, que volte a democracia da livre escolha. Amar Mariana é sentir dentro de nós um amor diferenciado, o da igualdade.
Antonio Freitas Neto.