Vereador Nego pede asfaltamento em Bandeirantes Publicada 21 de Outubro de 2010 - 17:02
O professor Luiz Salles Júnior, Vice-Presidente do SINDSERVMARIANA e membro dos Conselhos do FUNDEB e CAE, representante dos professores, foi transferido de Escola devido a constantes convocações para os referidos Conselhos, em horário que deveria ministrar aulas. “Essas convocações prejudicam, e muito, aos alunos em suas cargas horárias. Assim, estas aulas deverão ser repostas. Como eu não concordei em repor, mediante pagamento dessa nova jornada, a Secretaria de Educação, que prefere pagar para outro(a) professor(a), resolveu me transferir. Isso demonstra toda incompetência do Secretário de Educação e da Secretaria Adjunta de Planejamento Escolar, que não me querem nos conselhos ou nas escolas municipais ” afirmou Luiz.
O professor Luiz é Conselheiro atuante. Na folha de pagamento do FUNDEB, já verificou que secretária adjunta, soldador, gerente da área de saúde estão recebendo como professores, em efetivo exercício do magistério. Ele vai a todas as Escolas Municipais, para verificar quais são os professores que estão fora de sala de aula ou em desvio de função, recebendo pelo FUNDEB. Outra luta do professor é o rateio da sobra do recurso do FUNDEB. No ano de 2009 sobraram, aproximadamente, 130 mil reais, que poderiam ser divididos entre os professores e pedagogos, em efetivo exercício com os alunos.
Já no CAE, Conselho de Alimentação Escolar, a sua luta juntamente com os demais conselheiros é adequar a COAN, empresa responsável pela merenda do município, para que se enquadre na Lei Federal que determina que no mínimo 30% das compras sejam da Agricultura Familiar. Já entramos em contato, com o Secretário Edernom, para que coloque em atividade o Conselho de Segurança de Alimentação e Nutrição no município e, juntamente com a Emater e a Secretária Municipal de Agricultura possam, efetivamente, fomentar os agricultores do município a produzirem os alimentos, com garantia da compra, para a merenda escolar e os outros programas do município. Isso na prática estamos falando em mais de 1 milhão/ ano, para os produtores rurais de nosso município.
“Apesar de sobrecarregado, eu não vou desistir, de lutar pelos professores e pelos trabalhadores rurais do município. Podem transferir, podem reduzir minhas aulas, podem afastar-me de meus alunos e colegas. Não tenho medo e tão pouco de ser coagido por pessoas sem capacidade administrativa, pedagógica ou ética” desabafou. Não concordando com a tal transferência, o professor Luiz procurou o Departamento Jurídico do Sindicato, e conseguiu na Justiça a nulidade da transferência