Nota-se que a cidade de Mariana vive um clima de mudança, tendo como tona a crítica. Com o que foi publicado no “JORNAL O TEMPO”, de 22/05/2010, a comunidade teve mais um dia de surpresa e polêmica. O Assunto versa sobre um blog atribuído ao Deputado Federal Mario Heringer. O medo passa a fazer parte da vida passiva da cidade de Mariana. Críticas ao Judiciário da comarca, que chegou às bancas como encarte através do “Jornal Ponto Final”. Por que foram recolhidos por determinação Judicial os exemplares? De quem a responsabilidade e autoria do panfleto? Encontra-se publicado em outro local? Faz parte de um blog? Não temos ainda conhecimento profundo da matéria, apenas tivemos a oportunidade de ler no “JORNAL O TEMPO”. Esta polêmica transtornou mais uma vez a primeira Capital de Minas. Será que podem acusar o Jornal Ponto Final? Ou o Ponto Final, órgão de imprensa local, sua redação ou direção? Eles não dirigiram acusações ao MM. Juiz de Direito de Mariana. O Magistrado, no exercício de suas funções, observa o direito em sua plenitude. Assim sendo, a democracia possui dentre outros ditames legais a liberdade de imprensa. Panfletos contendo críticas, jamais deveriam ser motivo para um douto juiz, homem de cultura ilibada sentir-se subjugado pela sociedade, já que em sua vida tem demonstrado o zelo e a dedicação. Na sociedade nenhum dos seres se igualam, cada um possui um pensamento, cada grupo defende sua tese, seus interesses. O assunto passou vir à tona após a publicação noutro jornal de grande circulação “O TEMPO”. Como publicado está. Será que foi intimado a prestar depoimento e responsabilizar-se o autor do panfleto? A política em Mariana não mais existe e este fato esta levando a uma guerra fria, uma comunidade que passou a ser a única vítima de tudo. Nas ruas o assunto sempre é o da vez. A morte do ex-prefeito de Mariana João Ramos Filho, ex-marido da atual Prefeita Terezinha Ramos, passou a ser esquecido, este fato novo surge como que para virar esta página de dor e de saudade do povo de Mariana a este ex-prefeito que lhe roubaram a vida às vésperas de uma eleição da qual certamente seria o vencedor, como bem retratavam as pesquisas. A dor surge para quem a sente como a família enlutada sentiu a dor da perda. Certamente um acusado deve sentir a mesma dor ao ser lembrado de forma oposta. Se houve falta de cortesia não foi do Jornal, mas deve-se atribuir esta ao autor. No direito encontramos sempre, “AUTOR e RÉU”, como poderia ser chamada a terceira pessoa? No caso em tela sendo pessoa jurídica o Jornal. Primeiramente o direito de resposta deveria ser invocado, na mesma página e com o mesmo espaço, depois do levantamento completo entre acusação e defesa na livre imprensa, aí sim teriam os passos seguintes, “instauração de inquérito de apuração, intimando todas as partes para serem ouvidas, encontrando os responsáveis envolvidos e o(s) réu(s), inclusive os autores da matéria e do blog. O poder judiciário nunca deve ser visto como cúmplice de erro, aliás, existe para sentenciar, condenando ou absolvendo as partes. Mais uma página se abre nesta história. O diretor do jornal é responsável? Poderia ser chamado de Réu? Que crime cometeu? E o autor do panfleto em evidência é réu? O blog e seu responsável são réus também? Tomara que logo tudo esteja sanado e que Mariana volte a ter uma vida tranqüila, para que outras vidas não paguem por paixões de uma politicagem. Na terra onde nasceu Minas não se pode morrer por paixões, em Mariana deve imperar o amor. No Jornal “O TEMPO”, Rômulo diz não ter nenhuma ligação com as críticas publicadas. Informa ainda, que o panfleto distribuído tem o seu autor e que a responsabilidade do assunto veiculado não é do jornal nem de quem contratou a gráfica para imprimir os panfletos. “Não foi o deputado quem nos contratou. No papel tem o nome até de onde o texto já foi publicado. Aquele texto está no blog do deputado. A crítica foi feita pelo deputado, e esse é um direito de expressão”. MM. Juízes, senhor delegado, povo de Mariana, somente com a união será possível ver nesta cidade a alegria e o desenvolvimento. Que a liberdade de imprensa seja mantida. Reflitam, pensem, por causa de poucos uma comunidade não pode estar sofrendo tanto.
Antonio Freitas Neto.