Trabalhadores da área da limpeza correm risco com a falta de equipamentos
Publicada 08 de Outubro de 2010 - 07:38
Recebemos na última sexta -feira (1º), uma denúncia de que trabalhadores do setor da limpeza urbana, da cidade de Mariana estão trabalhando em condições sub humanas.
De acordo com um trabalhador que não quis se identificar, há muito tempo a prefeitura não disponibiliza materiais para que os trabalhadores façam melhor o seu trabalho. Eles trabalham em um setor em que precisam de materiais como luvas, pois tem contato direto com o lixo, com botas resistentes, uniformes adequados, e máscaras para evitar a inalação de resíduos tóxicos, mas nenhum desses acessórios (EPI) foi providenciado para o uso.
Segundo a CLT, Consolidação das Leis do Trabalho, Artigo 166 (A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados). A empresa pode ser denunciada no Ministério do Trabalho ou no SUS e vir a sofrer multa aplicada por estas instituições se não cumprirem a lei.
“Os trabalhadores não recebem as EPIs, não tem luvas, uniformes, botas, máscaras, capas de chuva. Como fica a situação quanto à segurança, a saúde dos funcionários? A prefeitura deveria olhar isso. Não pode uma pessoa que trabalha na limpeza da cidade, recolhendo lixo, diretamente com a mão, ficar sem nenhuma proteção. Sempre se fala que esta é uma cidade que se preocupa com a saúde da população, então como fica a valorização dos funcionários da Prefeitura de Mariana que atende a população? No almoxarifado não tem os EPIs para atender os funcionários. A maioria compra seus equipamentos com o próprio dinheiro”. Desabafa o morador.
Nossa Redação entrou em contato com a Prefeitura, mas até o fechamento desta edição não obtivemos resposta.