Com o período de seca e com a falta de conscientização da população o abastecimento de água para a população marianense está cada vez mais difícil. Nossa Redação na última semana recebeu inúmeras reclamações em diversos pontos da cidade de falta d’água.
O problema gerou discussão na Câmara, onde o vereador Bambu fez comparações a cidades com números de ETAs inferiores ao de Mariana e com abastecimento prioritário visto que o consumo de água para a população é pago “Durante a tramitação do projeto que criou o SAAE visitamos algumas cidades dentre elas a cidade de Viçosa que também é abastecida com o serviço autônomo de água e possui duas estações de tratamento que abastece toda cidade com uma população de 70 mil habitantes e sobra água. Em Mariana possuímos quatro ETAs para atender 50 mil habitantes e falta água. Enquanto cada morador de Mariana consome em média 500 litros por dia em Viçosa cada morador consome 150 litros ao dia. O SAAE de Viçosa é uma autorquia, tem receita própria e cobra pelo serviço. O SAAE de Mariana continua funcionando como departamento da prefeitura e o povo utiliza água de forma inadequada lavando ruas veículos etc.” ressaltou Bambu.
Quando perguntado se era a favor dos serviços da COPASA Bambu afirmou que sempre foi e que inclusive precisa acabar o mito de que Mariana não pode cobrar água “Sempre fui a favor. A COPASA já está atuando em mais de 90% dos municípios mineiros. O povo marianense precisa em suas casas de água com qualidade e quantidade, é preciso acabar com esse mito que em Mariana não pode cobrar pelo serviço de água quando pagamos e temos água de qualidade economizamos com medicamentos. Eu tenho convicção que a Câmara Municipal nos seus 300 anos de história foi palco de grandes decisões acertadas e erradas e a reprovação do projeto (Implantação da COPASA) enviado na época pelo então prefeito Cássio, foi uma das decisões mais erradas de toda uma história causando prejuízos incalculáveis à cidade e ao povo marianense” finalizou o vereador.
Em reunião da Câmara do último dia 30 Bambu solicitou ao presidente da Câmara uma audiência pública para que fosse debatido com a sociedade não só o problema de água como o de esgoto de Mariana. 
