A disputa ao governo de minas Publicada 03 de Setembro de 2010 - 11:41
A política possui um caminho árduo para alguns, ao contrário outros buscam este seguimento para servir a comunidade sem servir-se do poder. Alguns pensam que a memória do povo é curta, subestimam nossas capacidades, elegem-se e desaparecem. Surgem e somem como um relâmpago, muitos às vezes passam a serem esquecidos. Certamente eles não deverão num novo tempo fazer parte como representantes do povo. Notem muitos dos eleitos, recebem a credibilidade das comunidades, mas distanciam dos que os elegeram, com seus mandatos, passam a conviver na vida pública momentos pessoais, onde este mero interesse singular passa elevar sua auto-estima. Esquecem que os dias passam e com eles findam os mandatos, época das boas colheitas, para alguns é claro. Não conseguem enxergar a política como ciência dos homens e sim como cargos, mas estes não são eternos, repetem-se de quatro em quatro anos, para alguns mandatos e de oito em oito para outros como o Senado. Em Minas a política é vivenciada dia a dia, assim, conviver com o político Mineiro é poder sentir sua presença constante, nas terras de Minas, lutando por Minas. O que adianta elegermos deputados Federais, Senadores que após as eleições passam a ter única e exclusiva residência o Distrito Federal e seu âmago?
Alguns deles às vezes ficam distantes de seus mandatos ocupando outros cargos da livre escolha do Executivo Federal. Os Mineiros são atentos, portanto apregoar apresentações citando terceiros para conquistar o campo político nada adiantará, pois o homem deve falar de suas virtudes e não estribar-se em feitos de terceiros para falar em busca um novo sonho, ou seja, outro mandato. O Mineiro nunca esquece a história, ela fomenta a lembrança tornando mais claros o pensamento. Lembramos de políticos que ao perder a eleição conseguiu causar sérios problemas, quer no âmbito público ou pessoal, comportamentos que jamais traduz exemplo dos filhos das Gerais. Vocês lembram? Passemos esta parte, vamos agora visualizar as eleições que se aproximam, olhando os candidatos, suas propostas de governo e seus passados, quer de homem público, quer da vida pessoal. A coligação PMDB/PT lançou como candidato Hélio Costa, o PSDB e suas coligações têm como nome o do atual Governador Antonio Anastasia, candidato a reeleição. O PV o deputado federal José Fernando Aparecido. Lideram as pesquisas o PMDB/PT e o PSDB e coligações. Vejamos o mais importante: quais foram os trabalhos por eles apresentados durante seus mandatos. Algum se dedicou plenamente seus trabalhos tendo Minas como plano piloto? Será que após eleito exerceu de fato a integralidade do mandato para qual foi eleito? Devemos fazer uma busca, encontraremos quem de fato esteve com Minas e por Minas durante todo este tempo. Desta forma se apresentam as pesquisas através dos mais conceituados Institutos, sobem uns, descem outros, neste momento deparamos que o eleitor e a comunidade têm uma observação fundamental. No mês de maio tínhamos através dos institutos de pesquisas a liderança de Hélio Costa, mas pouco tempo depois notamos a liderança caindo vertiginosamente e subindo dia após dia nos Institutos que analisam a vontade do povo o que estava em segundo lugar, atual Governador Antonio Anastasia. Se a diferença hoje é de 10 pontos com uma variação de erro para maior ou menor em torno de 3,1%, podemos concluir que os dois candidatos estão empatados tecnicamente, o que nos leva a crer que a vida de um político que vive de perto a situação da política Mineira, de fato traduz a vontade dos mineiros. Observando neste ponto estamos certos de que a reeleição do Governador será mais uma mostra de que para Minas o Político deve ter seu mandato vivenciando de perto ações e interesses de Minas por Minas. O peemedebista caiu de 42% para 36% das intenções de voto, enquanto Anastásia cresceu de 18% para 26%. Brancos e nulos somam 6% e o percentual de indecisos é de 27%, esse resultado demonstra que em Minas são analisados os políticos pelo exercício de seus mandatos. Muitos foram eleitos, mas sempre tiveram funções opostas às determinadas aos mandatos. Jamais provaram ter lutado para que Minas não tivesse grande perda na exportação do minério. Será que não sabem ser Exportação tratada pelo direito Internacional? A União trata deste assunto e não os Estados. E os Senadores Mineiros defenderam alguma tese em favor de minas? E a Câmara Federal? Não, impossível saber que políticos eleitos por Minas calaram ao invés de defender o Estado e o povo que lhes confiaram o voto. Outro fato encontra-se nas pesquisas antes e depois do primeiro debate na televisão. Cresceu a aceitação do candidato a reeleição ao governo de Minas. Seu conhecimento no âmbito geral, seu trabalho e capacidade administrativa retratam de fato que ele viveu em seu mandato a defesa da grande meta, Administrar e lutar por Minas, comunidade retrato da Inconfidência Mineira. Enquanto uns caem 04 pontos outros sobe 06 pontos. O curioso em Minas é que com exceção da coligação PMDB/PT, os demais partidos da base de apoio do governo Lula estão fechados com Anastasia. Ao referendar que o atual Governador Anastasia nunca disputou outra eleição a não ser como vice de Aécio Neves, esquece que a Presidenciável Dilma nunca disputou cargo eletivo, mas sua vida é marcada por lutas por um Brasil melhor, só mesmo não conhecendo a historia deixam de falar da mulher cuja biografia de vida retrata uma grande historia política. Ao dizer de Aécio Neves consegue, igualmente, descrever o nome de um líder que desde bem jovem, entregou a vida pública através de mandatos eletivos defendendo, na política ou fora dela, Minas e suas aspirações. Agora neste novo tempo de escolha política, que este Estado possa ter de fato eleger “homens e Mulheres” que lutem pelos direitos de liberdade que transcrevem a vontade dos mineiros.
Antonio Freitas Neto.