[caption id="attachment_677" align="alignleft" width="250" caption="Vereador afirma que caminhões-pipa são medidas paliativas mas não resolvem o problema."][/caption]
Inverno é sinônimo de frio e tempo seco. Além da queda brusca na temperatura, com ventos gelados durante todo o dia, os marianenses também estão tendo que conviver com uma situação desagradável que é a falta de água. E a situação vem piorando a cada dia, principalmente no bairro São Gonçalo.
Como as reclamações sobre a falta de água vêm aumentando, o vereador Bruno Mól procurou o SAAE para esclarecer a situação. Na autarquia, conversou com o gerente Diego de Jesus Oliveira, que lhe disse que o motivo é a seca. Segundo Oliveira, a vazão de água caiu de 90 para 35 litros, por isso o reservatório de São Pedro, responsável por atender o bairro São Gonçalo, não está dando conta. Além disso, o período de férias escolares também agrava a situação.
O gerente disse ter ciência do problema, pois tem recebido muitas reclamações, mas afirmou que enviou caminhões-pipa para atender as casas sem água. O vereador disse que caminhões-pipa não resolvem o problema, sendo apenas uma solução de emergência, quando as pessoas estão há muito tempo sem água. O vereador lembrou o gerente que há outros bairros, como o bairro Santana, sofrendo com o mesmo problema há muito tempo e que nada foi feito.
Oliveira explicou que o caso do bairro Santana depende da Cemig, pois o sistema de bombeamento está sendo trocado de monofásico, como é atualmente, para trifásico, com o objetivo de aumentar a pressão da água que é captada no bairro Matadouro. Além disso, para atender a Prainha e também o São Gonçalo, o SAAE está fazendo análise da água da Bombaça, no Santo Antônio, para atender a região.
Bruno Mól agradeceu a atenção recebida do gerente, que sempre está solícito a dar explicações e afirmou que vai acompanhar e fiscalizar a execução de tais obras para evitar que mais pessoas sofram com a falta de água. E pede a todos os marianenses para que gastem com consciência a água que chega às casas, para que não haja falta de abastecimento no município.