Terminal Turístico vira depósito de entulhos e insetos
Publicada 15 de Julho de 2010 - 11:48
[caption id="attachment_553" align="alignleft" width="251" caption="Infiltração é visível nos banheiros do Terminal Turístico."][/caption]
Depois de denúncia feita em nossa redação, a equipe do jornal Ponto Final se deslocou até o Terminal Turístico de Mariana para averiguar as informações relacionadas ao descaso e falta de manutenção que se encontra o Terminal hoje. Os banheiros que são usados pela população e principalmente por turistas não podem ser liberados para uso. Segundo uma das funcionárias é difícil trabalhar com a falta de água. “Fica difícil pra gente trabalhar assim, todo dia falta água. Não podemos deixar usar os banheiros porque não temos como limpar” explica uma funcionária que não quis se identificar.
Segundo Luíz Otávio Trindade (Presidente da AGTURB Mariana) já houve uma reunião para a discussão do problema. “Tivemos uma reunião há pouco tempo com o Secretário de Cultura e Turismo Cristiano Cassimiro e o Secretário de Segurança Pública e Defesa Civil Marco Antônio Janeiro a respeito das condições do Terminal Turístico. São vários itens: os andarilhos que usam o terminal para palco de brigas e bebedeiras, o estacionamento também foi um assunto questionado na reunião, pessoas que deixam seus carros e vão para o trabalho para Companhias e me parece que a Prefeitura tem um convênio com a delegacia de trânsito e está cedendo o espaço para fazer o emplacamento. Os banheiros foram outro assunto discutido, pois foram reformados recentemente, mas se encontram em situações precárias com falta de água, infiltração e muitos insetos. Nós vemos aqui a luta das funcionárias que pedem até desculpa aos usuários. O que a gente pede é uma manutenção mais eficaz e uma atenção maior. Estamos tendo aqui também um problema com infestação de insetos. Eu acho que precisamos sentar e conversar para resolver o problema coletivamente. Isso não pode mais ser tratado individualmente. Os turistas chegam aqui para fazerem o uso dos sanitários e temos que transferi-los para o CAT onde também não tem estrutura para receber grandes grupos,” completa Luíz.