Com a tragédia ocorrida em Brumadinho, começaram a surgir alguns comentários sobre o deputado estadual Thiago Cota. Segundo as publicações que foram compartilhadas nas redes sociais e em aplicativo de mensagem, o deputado marianense teria votado contra o Projeto de Lei 3676/2016 que garantiria segurança nas barragens. A PL teria sido rejeitada pela Comissão de Minas e Energia no dia 09 de julho de 2018 que atendia uma iniciativa popular.
O deputado Thiago Cota se posicionou afirmando que essa informação é falsa e esclareceu que em 2017 ele teria sido relator desse projeto na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. O parecer do deputado foi aprovado na Comissão de Meio Ambiente e depois seguido por outras duas comissões, de Administração Pública e de Desenvolvimento Econômico, foi construído por meio de diálogo com todos os envolvidos nessa temática da atividade mineraria, inclusive com o Ministério Público, que nos deu inúmeras contribuições, e com a sociedade civil organizada.
No parecer do deputado estava presente o fim da possibilidade de emissão concomitante de licenças; proibição de instalação de barragem pelo método de alteamento a montante; contratação de seguro (ou outra garantia), desde que haja a modalidade no mercado.
Dessa forma, o PL 3676/2016 avançou e foi aprovado, em 1º turno no Plenário, no final de 2017. Após a aprovação em 1° turno, volta o PL para receber parecer em 2º turno na Comissão de Minas e Energia. Na época, o parecer apresentado pelo relator inviabilizava a atividade mineraria em todo o Estado, o que poderia acarretar com um elevado índice de desemprego bem como uma queda significativa da receita do Estado, o que Thiago Cota afirma que não poderia concordar e destaca que o PL continua em tramitação na ALMG.
Assim, o autor do parecer, deputado João Vitor Xavier, manifestou, através da imprensa, que mesmo que o seu parecer tivesse sido aprovado, o rompimento da barragem 1 na Mina Córrego Feijão em Brumadinho ocorreria, considerando que o Projeto de Lei do Marco Regulatório dos Empreendimentos de Barragens ainda não foi aprovado em segundo turno no Plenário e, portanto, não foi sancionado.