No dia 16 de julho é celebrado o “Dia de Minas”, essa data foi criada através da Lei Estadual 7.561 do ano de 1979, na qual a Capital mineira é simbolicamente transferida de Belo Horizonte para Mariana, marcando o povoamento no Estado (1709). Essa Lei foi elaborada através da iniciativa do marianense Roque Camêllo.
O governador de Minas, Romeu Zema, em fevereiro, anunciou o corte de quase todas as solenidades e honrarias concedidas no Estado, não só a do Dia de Minas, mas também de outras horarias como a medalha JK, a medalha Santos Dumont, mantendo e concentrando todas as homenagens somente com a Medalha da Inconfidência, sob a justificativa de economia para o Estado. Conforme dados repassados pelo Governo, só no ano de 2018 foram gastos cerca de R$ 3,3 milhões com as solenidades.
Ao apresentar a moção de repúdio, na sessão plenária deste segunda-feira (24), o vereador Cristiano Vilas Boas ressaltou a importância da tradição e alegou que o governador não precisaria vir a cidade, mas tinha que manter a transferência simbólica da capital para Mariana e a manutenção do evento.
Alguns vereadores questionaram o fato de Mariana ter deputados na assembleia mineira e que supostamente não teriam “feito nada” a respeito da decisão de Romeu Zema. Em contato com o deputado eleito nas últimas eleições, Thiago Cota, o mesmo disse que “como Marianense e conhecedor das tradições e da importância da medalha do Dia de Minas para o município” sempre foi favorável a realização do evento.
Thiago afirma buscar uma solução, reitera que é completamente favorável a solenidade de entrega da Medalha do Dia de Minas e que vem solicitando, desde fevereiro, que o governador tome as devidas providências para realização do evento da forma mais econômica possível.
Desde que a celebração foi instituída, o Governo Estadual realiza a solenidade prevista na Constituição Mineira, valorizando a história da primeira vila de Minas Gerais, primeira capital do Estado.