Da Redação
Mariana/MG
De acordo com dados divulgados pela Câmara de Mariana, a pedido do jornal Ponto Final, os 15 vereadores da cidade foram autores de 104 projetos de lei durante o último mandato, de 2013 até 25 de setembro deste ano.
Porém, apenas 11 das propostas analisadas impactam de forma relevante no dia-a-dia dos marianenses. Em meio às apresentações feitas pelo corpo Legislativo do município, cerca de 34% delas declaram de utilidade pública alguma instituição presente na região e outros 13% nomeiam lugares como ruas e travessas.
Entre 11 projetos relevantes assinados no mandato corrente, os parlamentares Tião do Sindicato (PTC), Daniely Alves (PR) e, o até então vereador, Juliano Duarte (PPS) foram autores de dois deles, cada um.
A principal proposta do parlamentar do PTC, realizada no ano de 2013, solicitava à Prefeitura de Mariana a proibição de que as moradias populares fossem vendidas, alugadas, cedidas ou permanecessem fechadas.
Já Daniely Alves propôs, também em 2013, que a cidade disponibilizasse carteiras escolares adaptadas e ainda oferecesse acessibilidade para os estudantes portadores de deficiência física, em todas as instituições de ensino municipais.
Atual secretário de Saúde, quando Juliano Duarte era parlamentar criou uma proposição que beneficiava e incentivava a realização de campanhas de solidariedade em eventos públicos e shows gratuitos.
Atuação
Com a autoria de apenas um projeto de lei proposto e aprovado, de 2013 até hoje, os vereadores Adimar Cota (PTB), Marcelo Macedo (PSDB), José Jarbas (PTB) e Raimundo Horta (PMDB) estão na lanterna deste tipo de ação parlamentar.
Procurado pela reportagem do Ponto Final, José Jarbas afirmou que a atuação do vereador “não pode ser medida por apenas um indicador”. Como contrapartida, o parlamentar alegou que também desempenha suas atividades por meio de um debate “forte” sobre os projetos e propostas de emendas.
Marcelo Macedo se limitou a dizer que já apresentou diversos requerimentos na Câmara. Segundo ele, esse modelo de proposição é mais fácil de ser votado, e os vereadores não podem propor projetos que onerem do município.
Os parlamentares Raimundo Horta e Adimar Cota foram procurados por meio de suas assessorias, mas não retornaram os contatos até o fim da edição.
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