Da Redação
Mariana/MG
O TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) publicou na tarde desta terça-feira (26) uma liminar que determina a cassação do mandato do prefeito de Mariana, Celso Cota (PSDB). A ação ocorre cinco meses após o político ter mais de R$ 214 mil em bens bloqueados, através de uma liminar movida pelo mesmo tribunal.
De acordo com a justiça, a cassação foi baseada no caso em que Cota é acusado de improbidade administrativa, isto é, práticas ilícitas realizadas no ano de 2008, durante seu primeiro governo a frente da Prefeitura de Mariana.
Em ação julgada pela desembargadora Hilda Teixeira Costa, o recurso movido pelos advogados do político foram negados pelo corpo judiciário, em Belo Horizonte. O recurso pretendia anular a cassação do mandato, algo que não estava sendo cogitado nos últimos dias, após o pedido de vistas sobre o processo.
Histórico
Celso Cota também respondeu por uma denúncia que tratava de um processo licitatório, onde mais seis réus foram citados, sendo eles, a empresa Trem de Comunicação e dois de seus sócios; dois membros da Comissão de Licitação e um procurador geral do município.
Após ser penalizado em 12 anos de inelegibilidade em primeira instância, o prefeito obteve uma pena menor, de seis anos, graças a segunda instância, mas conseguiu recorrer por meio de uma liminar e garantiu sua candidatura em 2012, mesmo sendo classificado como ficha-suja no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Cota foi o primeiro político do Estado a conseguir atuar sob esse tipo de liminar.
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[Atualizado em 27 de maio de 2015, às 10:21]