A catedral da Sé de Mariana é um dos principais pontos turísticos da primeira cidade de Minas Gerais e ficará fechada por mais de um ano para restauração (que começou no dia 14 de fevereiro) – faz parte das ações do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) de Mariana.
O tempo que a igreja ficará fechada preocupa os comerciantes que tem seu principal cliente os turistas. E eles questionam o porquê de tanto tempo que o edifício ficara de portas fechadas, já que era aberta à visitação, logo, estaria em um estado melhor que outros monumentos históricos da cidade.
O período da obra de acordo com informações da prefeitura de Mariana se deve a complexidade dela “As obras da matriz contemplam as alvenarias, pisos, forros, telhado, estrutura, instalações hidrossanitárias e de drenagem, além de outras intervenções de conservação preventiva e da restauração dos elementos artísticos da igreja. Para sua realização, o Ministério da Cultura e o Governo Federal destinaram mais de dois milhões de reais”.
Sobre a queda no turismo pela falta do ponto turístico a secretária de cultura e turismo de Mariana está planejando orientações, junto com o CAT (Centro de Atenção ao Turista) para os turistas que visitarem a cidade irem a outros pontos famosos da cidade como: a Mina de Ouro de Passagem, a Casa de Câmara e Cadeia, o Museu da Música, entre outros.
Também haverá a execução das ações previstas no Plano Municipal de Turismo, criado em 2014 e atualizado anualmente, a Secretaria de Cultura e Turismo está desenvolvendo junto ao SEBRAE, Circuito do Ouro, UFOP e outros parceiros, um projeto amplo para o incremento do turismo de Mariana, o que inclui a criação de novos produtos turísticos e novas opções para visitação turística, além de um projeto de promoção da cidade em nível nacional. Também está em estudo junto ao Conselho Municipal de Turismo a criação de ações de fomento a novos investimentos na área e o incentivo empresarial local.
Resta saber se tais ações serão rápidas e favorecerão o turismo local, pois, a Sé já está fechada. O mais lógico seria se ações como estas, previstas para agora, fossem feitas antes da iniciação do PAC.