Durante a 30ª Reunião Ordinária de Ouro Preto foi aprovada a Indicação Nº 183/2022, de autoria dos vereadores Luiz Gonzaga do Morro (PL), Naércio Ferreira (Republicanos) e Vantuir (PSDB), solicitando a implementação de uma sala de perícia e sala de custódia no local onde futuramente funcionará uma unidade do Instituto Médico Legal (IML) em Ouro Preto.
De acordo com o vereador Naércio Ferreira, após reunião com representantes da Delegacia de Polícia Civil, foi solicitado à Prefeitura o uso de uma parte da antiga UPA, no bairro São Cristóvão, para servir, temporariamente, como apoio à sala do IML, junto à perícia científica. “Sabemos que é uma demanda que vem de muito tempo. Será uma devolutiva positiva ao povo ouro-pretano, porque quando acontece um acidente, demora-se muito tempo para que se faça a perícia médica. Nesses moldes, pedimos ao nosso prefeito que viabilize rapidamente essa sala, com todas disponibilidades”, disse.
Segundo o vereador Vantuir, em um primeiro momento, ceder o espaço da UPA facilitará o trabalho de perícia, evitando transtornos para as famílias. “Quando alguém vem a falecer, muitas das vezes tem que levar para Itabirito. Às vezes a perícia vem de Belo Horizonte, Ponte Nova, e a pessoa que é da nossa região tem que ir para outra cidade para ser periciada e o corpo ser liberado, dando um transtorno muito grande pra família”, apontou.
Para o vereador Luiz Gonzaga do Morro, presidente da Casa Legislativa, Ouro Preto deve dispor de um espaço apropriado para a perícia da polícia civil atuar, tendo em vista que esta é uma demanda recorrente no município. “Até que seja construída a nova Delegacia de Polícia Civil, sendo incluídos o IML e também a Delegacia da Mulher, é necessário que a gente tenha à disposição um espaço para que as perícias sejam feitas”, destacou.
Nesse sentido, durante a Reunião, foi aprovada também a Representação Nº 151/2022, de autoria da vereadora Lilian França (PDT), solicitando que o IML de Minas Gerais informe acerca do motivo na demora da liberação de laudos médicos. De acordo com a vereadora, o atraso na liberação dos laudos é prejudicial tanto para a família, quanto para a polícia, uma vez que estes aguardam a liberação do corpo para prosseguir com as investigações.