O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta segunda-feira (29) o resultado da 6ª edição do teste de segurança do sistema de votação. Foram identificados cinco pontos relevantes que precisam ser corrigidos para as eleições de 2022, mas nenhum deles foi considerado grave ou demonstra risco ao pleito.
.
Durante uma semana, grupos de técnicos e especialistas, chamados de investigadores, estiveram no tribunal para executar os planos de ataque aos sistemas. O objetivo era descobrir e apontar eventuais falhas na urna eletrônica a tempo de serem corrigidas para as eleições de 2022.
.
Ao todo, foram apresentados 29 planos de ataques, dentre eles a tentativa de rastreamento da ordem de votação e de violação do sigilo do voto. Aliviado, o presidente do tribunal, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que “nenhum dos ataques conseguiu afetar e ser bem sucedido com relação ao software da urna”, nem conseguiram chegar aos nomes de eleitores e candidatos.
.
Os testes terminariam na sexta, mas foram prorrogados por mais um dia a pedido da equipe de peritos da Polícia Federal. Eles tinham dois planos de ataque para serem testados e pediram mais prazo para “ajustar questões finais” com relação a um deles.
.
Foi justamente o teste da PF que gerou maior preocupação, já que os investigadores conseguiram pular a barreira de segurança da linha de rede de transmissão e também da rede do TSE. Um outro teste não conseguiu chegar na rede do tribunal.
.
Agora, uma comissão avaliadora composta por especialistas vai analisar os resultados. Em maio, os investigadores deverão retornar à Corte para executar novamente os planos de ataque. A ideia do tribunal é conseguir sanar as vulnerabilidades apontadas.
.