O secretário-adjunto de Fazenda do governo de Romeu Zema (Novo), Luiz Cláudio Gomes, disse nesta terça-feira (21) que a disparada dos preços dos combustíveis no Brasil se deve à política de preços da Petrobras e que se Minas Gerais decidir mudar a forma de cobrança do ICMS há risco de desabastecimento de combustíveis no Estado.
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“A atual pressão nos preços da bomba de combustível advém da política de preços da Petrobrás como resultado da curva de preços do [petróleo] brent e do câmbio. A política de preços definiu que o mercado interno iria acompanhar a variação de preço dessa commoditie”, disse o adjunto, que estava representando o secretário de Fazenda de Minas Gerais, Gustavo Barbosa.
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De acordo com levantamento apresentado por Luiz Cláudio Gomes, a arrecadação com combustíveis representa 19,8% da arrecadação total do governo de Minas, superando comércio (19,2%), energia (13,7%), indústria (8%) e comunicações (5%). “A tributação dos combustíveis é fundamental para o equilíbrio fiscal dos estados”, declarou.
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