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Vereador sugere mutirão para emissão de documentos no CAC Mariana 

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Preto do Cabanas diz receber reclamações da população quanto aos serviços do Centro de Atendimento ao Cidadão.

Na última reunião ordinária da Câmara Municipal de Mariana, que ocorreu na segunda-feira (15), o vereador Manoel Douglas (PV), conhecido popularmente como Preto do Cabanas, criticou a situação em que o Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC) se encontra. 

Segundo o membro do legislativo, as reclamações da população com o CAC é diária e todos os 15 vereadores comentaram ter a mesma demanda em seus gabinetes. “É tanta gente me procurando no gabinete para tentar uma identidade, é à trabalho, é escola… Todos os vereadores aqui tem o mesmo problema e não conseguem. Tem gente que sai daqui (Mariana) e indo até Ponte Nova para tentar uma carteira de identidade. É um absurdo isso!”, declarou o vereador na reunião. 

Manoel Douglas solicitou ao presidente da Câmara e aos demais vereadores o apoio de todos, e sugeriu um mutirão para resolver a emissão dos documentos. 

A coordenadora do CAC, Danielle Gandra, declarou em entrevista que a demanda aumentou exponencialmente desde dezembro de 2023. Esse crescimento se deve a alguns fatores como a primeira via da nova identidade ser gratuita, e muitas pessoas que não tinham condições de fazer anteriormente, buscar seu documento agora e  não são todos os municípios que têm o setor de identidade, ou terem agendamentos semanais como em Ouro Preto, fazendo com que cidadãos fora de Mariana procurem o Centro de Atendimento daqui para resolver suas pendências. 

Além disso, a  unidade marianense comporta 40 atendimentos diários, por não haver mão de obra qualificada, que necessita de curso de identificação pela Polícia Civil,  e somente dois equipamentos para realizar os  atendimentos. Isso acrescentado a duração do serviço que varia de acordo com a situação do indivíduo, podendo levar de 15 a 40 minutos, inviabiliza maior número de atendimentos. 

Vale ressaltar que a identidade anterior tem validade até o ano de 2032, não havendo urgência da troca. Até que haja mais funcionários e mais aparelhos para os serviços, a coordenadora do CAC pede que a população marque seu atendimento em casos de real necessidade e que havendo imprevisto que resulte no não comparecimento, informar a unidade para que posso repassar a vaga para outra pessoa.