Pular para o conteúdo

Senado aprova projeto que põe fim às “Saidinhas” de presos em feriados 

Share on whatsapp
WhatsApp
Share on telegram
Telegram
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on email
Email

Devido a modificações realizadas pelos senadores no texto original, o projeto precisará retornar à análise da Câmara dos Deputados.

O Senado Federal aprovou, nesta semana, por expressiva maioria de 62 votos a favor e apenas 2 contrários, o projeto de lei que visa encerrar as chamadas “saidinhas” de presos em feriados. Essas saídas temporárias, permitidas pela Lei de Execução Penal, têm sido objeto de controvérsia e preocupação pública. No entanto, devido a modificações realizadas pelos senadores no texto original, o projeto precisará retornar à análise da Câmara dos Deputados. 

A iniciativa, relatada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), estabelece o fim das saídas temporárias em feriados, mas permite exceções para presos que não tenham cometido crimes hediondos ou delitos violentos, autorizando-os a saírem para estudar fora da unidade prisional. Esta medida visa conciliar a necessidade de punição dos infratores com oportunidades de ressocialização para aqueles que demonstram interesse em se reabilitar. 

O projeto recebeu apoio de quase todos os partidos representados no Senado, evidenciando um consenso amplo sobre a importância de reformas no sistema penitenciário brasileiro. Até mesmo o líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA), optou por liberar o voto, seguindo a orientação do Palácio do Planalto. 

A proposição ganhou destaque especialmente após a morte do policial militar Roger Dias da Cunha, ocorrida no início de janeiro em Belo Horizonte. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), demonstrou apoio à matéria, ressaltando a necessidade de medidas que garantam a segurança da sociedade e evitem tragédias como essa. 

A proibição das “saidinhas” em feriados representa um avanço na busca por um sistema penitenciário mais seguro e eficiente, alinhado com os anseios da população por justiça e segurança pública. Agora, o projeto segue para nova análise na Câmara dos Deputados, onde espera-se que seja avaliado com a mesma urgência e seriedade que recebeu no Senado.