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Clientes da RFC Turismo denunciam descumprimento de pacotes para Guarapari  

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Clientes, principalmente de Ouro Preto, Mariana, Ponte Nova e Viçosa, relatam que o comboio de 5 ônibus que partiu para o litoral não cumpriu o prometido.

A agência de turismo RFC Turismo, de propriedade de Fabiano Correa, enfrenta fortes críticas nas redes sociais após a venda de pacotes de viagens para a virada do ano na cidade de Guarapari, no Espírito Santo. 

Clientes, principalmente de Ouro Preto, Mariana, Ponte Nova e Viçosa, relatam que o comboio de 5 ônibus que partiu para o litoral não cumpriu o prometido. Cerca de 200 pessoas afirmam ter chegado ao destino apenas para se deparar com uma série de problemas. O pacote, que incluía transporte, hospedagem, café da manhã, jantar, um dia de churrasco, cerveja liberada, refrigerante e sorteio de brindes, não foi entregue conforme o combinado. O valor pago foi de R$620,00 para adultos e R$520,00 para crianças. 

Dentre as denúncias, uma passageira destaca problemas com as locações das casas e o transporte de retorno devido à falta de pagamento. Segundo ela, o responsável, Fabiano Corrêa, não apareceu para esclarecer os fatos, deixando as pessoas desamparadas. Houve relatos de falta de água, descumprimento das promessas de alimentação, e os turistas ficaram dependentes da caridade dos proprietários das casas. “Fomos abandonados nas ruas devido ele não ter pago as casas e tivemos problemas no retorno para casa devido ele não ter pago os motoristas dos ônibus e ele deixou a gente em situação catastrófica no qual a gente, no caso onde que eu estava, não tinha água não forneceu nada do que ele prometeu como, café da manhã, churrasco etc. sem contar o descaso. Fomos enganados e abandonados. Crianças, idosas, gestantes no sol há horas e ficamos dependendo da caridade dos donos da casa de deixar a gente entrar para que a gente não ficasse na rua e ele nem a cara deu. A empresa de turismo RFC Turismo sobre a coordenação de Fabiano”. 

Outro denunciante mencionou a falta de controle da agência e de seu responsável, destacando que uma van foi locada de última hora devido à falta de espaço nos cinco ônibus disponíveis. 

Os clientes também apontaram a falta de estrutura nas casas onde foram alojados, citando problemas como a falta de chuveiro elétrico, papel higiênico e locais em reforma. 

A Redação do Jornal Ponto Final entrou em contato com o responsável, Fabiano Corrêa, que por telefone afirmou estar resolvendo “mil coisas” e sem tempo para enviar um posicionamento em nome da agência. Foi estipulado um prazo para envio do posicionamento, mas até o fechamento desta edição não obtivemos retorno.