O mundo está passando por transformações alarmantes e visíveis: temperaturas extremas, chuvas intensas, ventos poderosos. Todos esses eventos climáticos extremos têm um denominador comum: nós, seres humanos, somos responsáveis por grande parte disso. E a realidade que se desenrola em Maceió, com o risco iminente de colapso em uma das minas da empresa Braskem, é um lembrete doloroso desse fato.
O estado de alerta decretado pela Prefeitura de Maceió, a evacuação de dezenas de milhares de pessoas devido ao perigo iminente e as consequências preocupantes para a região são um testemunho doloroso do que a negligência ambiental e a busca implacável por recursos podem causar. A extração desenfreada de sal-gema, essencial para a produção de substâncias químicas, desencadeou uma série de problemas, incluindo vazamentos que resultaram em instabilidade subterrânea e riscos para a comunidade local. A empresa Braskem parou suas operações em 2019, mas o estrago já estava feito.
Essa crise em Maceió é um chamado urgente para todos nós. É hora de despertar para a responsabilidade que temos com o meio ambiente. O que estamos testemunhando agora é apenas uma pequena parte das consequências do nosso impacto descontrolado no planeta.
Não podemos mais ignorar os sinais destrutivos que estão à nossa frente. A pergunta que precisamos nos fazer é: que tipo de mundo estamos deixando para as futuras gerações? É vital que cada um de nós faça sua parte. Precisamos repensar nossos hábitos de consumo, reavaliar nossas práticas industriais e buscar soluções sustentáveis para garantir um futuro melhor para todos. Não podemos mais adiar essa responsabilidade. O futuro dos nossos filhos e netos está em jogo.
É tempo de agir, de proteger o meio ambiente e de preservar nosso planeta. É hora de um despertar coletivo para cuidar do nosso lar comum. Somente através de ações conscientes e responsáveis poderemos construir um mundo mais sustentável e seguro para as próximas gerações.