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Governador e prefeitos de MG se unem para renegociar dívida Estadual

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O encontro, organizado pela Associação Mineira dos Municípios (AMM), visa apresentar uma solução para o subsídio, estimado em R$ 165,77 bilhões.

O Governador Romeu Zema se reuniu com prefeitos de Minas Gerais para discutir a renegociação da dívida estadual, um legado de administrações passadas. O encontro, organizado pela Associação Mineira dos Municípios (AMM), visa apresentar uma solução para o subsídio, estimado em R$ 165,77 bilhões.

Zema enfatizou a necessidade de resolver essa dívida para equilibrar as finanças do estado, ressaltando que uma solução favorável também beneficiará os municípios. Ele comparou a renegociação a um ‘refis’, oferecendo uma extensão do prazo de pagamento de cinco a trinta anos. Ele também alertou que, se a renegociação prejudicar Minas Gerais, o Estado tem o direito de desistir a qualquer momento. Desde 2019, o Governo de Minas busca resolver a dívida, que inclui valores devidos à União e às instituições financeiras, com a União como garantida.

O Governador questionou os métodos de correção dos valores praticados pelo Governo Federal, mencionando uma reunião com o ministro Fernando Haddad. Ele destacou que a correção deveria seguir a inflação, não taxas bancárias, e que os altos juros têm inflado a dívida.

O plano proposto pelo Governo de Minas para solucionar a dívida garantida ao menos duas revisões salariais para o funcionalismo público durante a vigência do acordo. Esse plano não impede concursos, promoções na carreira ou investimentos futuros. Zema alertou que o estado pode passar por dificuldades financeiras caso a renegociação não seja concretizada, mencionando atrasos salariais e problemas com fornecedores. O secretário de Estado de Governo, Gustavo Valadares, pediu a união dos prefeitos para o sucesso da renegociação, desmentindo rumores de que a solução prejudicaria os servidores estaduais.

Valadares garantiu que as promoções e progressões na carreira dos servidores já foram previstas no plano enviado ao Tesouro Nacional e reforçou a continuidade dos avanços dos funcionários públicos, além da possibilidade de concursos no futuro.