Nos dias 20, 21, 22, 23 e 25 de março aconteceu a 14° Conferência de Saúde, com o objetivo de discutir sobre projetos e melhorias no sistema de saúde no município. O evento teve como lema: “Garantir direitos e defender o SUS, a vida e democracia, amanhã vai ser outro dia” e o objetivo foi debater o tema, analisar a situação de saúde no âmbito municipal, estadual e nacional, averiguar as prioridades locais de saúde, elaborar e aprovar propostas. Assim, as comissões participantes buscam garantir um atendimento de qualidade para a população através do Sistema Único de Saúde.
A pré-conferência foi realizada nos primeiros quatro dias para debater previamente as propostas que, posteriormente, foram encaminhadas para aprovação na Conferência. Estavam presentes diversas comissões, como associações de moradores da zona urbana, associação de moradores da zona rural, entidades religiosas, sindicatos, clubes de serviços e/ou comércio e defesa do consumidor, entidades de pessoas com deficiência e patologia e/ou instituições assistentes.
Após debate, a Conferência analisou as propostas apresentadas pelas comissões, sendo elas voltadas para o setor de atenção primária no sistema de saúde do município. Além disso, as iniciativas irão compor o Plano Municipal de Saúde, do próximo biênio, e algumas serão selecionadas para a Conferência Estadual e Nacional, que ocorre ainda este ano. No momento, também foi eleito o Conselho Municipal de Saúde, que tomou posse e irá trabalhar nos anos de 2024 e 2025. O Conselho é responsável por analisar as propostas e após análise serão divulgadas no Diário Oficial.
De acordo com a profissional da Secretaria de Saúde, Marcela Santos, a Conferência é de grande importância. “A conferência é um momento muito importante para a construção de políticas públicas de saúde, considerando a possibilidade de debater propostas com a participação de todos os segmentos da sociedade, incluindo usuários e trabalhadores do Sistema Único de Saúde. Na etapa municipal, foi possível discutir propostas para os âmbitos estadual e federal que serão discutidas na Conferência Estadual e na Conferência Nacional de Saúde. A partir da participação social, é possível construir ações alinhadas com as reais demandas das pessoas que mais acessam os serviços de saúde”, afirma.